Há jogos de luta que vivem da sua história, outros da sua evolução e, por fim, há aqueles que assentam as suas bases na inovação. Mortal Kombat X é uma mistura destes três fatores, tornando-se provavelmente um dos melhores (senão mesmo o melhor) jogos de luta já feitos.
Antes de entrar propriamente na análise ao jogo, há um conjunto de circunstâncias que é preciso esclarecer e que devem ser explicadas neste preciso momento, quando ainda estamos no início da análise de MK X. As versões do jogo na Xbox One e PS4 são objetivamente mais estáveis do que a do PC, onde o jogo apresenta um conjunto diversificado de problemas. As exigências são enormes e apenas PC de gama alta se apresentarão em condições para oferecer a melhor experiência.
Mas centremos a atenção no jogo propriamente dito.
Mortal Kombat sempre se destacou dos restantes jogos de luta, não só por uma jogabilidade muito própria mas também por uma violência gráfica que supera em larga medida qualquer competidor. Que vai haver sangue é a certeza maior, que irão rolar cabeças, membros, espinhas dorsais, uma obrigação moral de que o jogo não pode fugir. Mortal Kombat é um dos jogos que ajudou a construir a indústria atual dos videojogos, MK X torna-se mais uma prova de que quem sabe nunca esquece e de que velhos são os trapos.
Mas centremos a atenção no jogo propriamente dito.
Mortal Kombat sempre se destacou dos restantes jogos de luta, não só por uma jogabilidade muito própria mas também por uma violência gráfica que supera em larga medida qualquer competidor. Que vai haver sangue é a certeza maior, que irão rolar cabeças, membros, espinhas dorsais, uma obrigação moral de que o jogo não pode fugir. Mortal Kombat é um dos jogos que ajudou a construir a indústria atual dos videojogos, MK X torna-se mais uma prova de que quem sabe nunca esquece e de que velhos são os trapos.
Mortal Kombat (9) fez com que a série regressasse com uma nova mentalidade conjugada com uma energia que há muito se tinha perdido em lançamentos repetitivos e com falta de imaginação. O jogo provocou uma excelente reação por parte da crítica especializada mas, acima de tudo, uma aceitação fora do comum por parte dos jogadores. O jogo fornecia para além dos já tradicionais combates violentos a possibilidade de imersão numa narrativa bem estruturada. O mundo de Mortal Kombat recebia as devidas honras, as personagens ganharam um passado que era possível vivenciar, isto com uns gráficos altamente apelativos e uma jogabilidade extremamente intuitiva e fluida. Com todos estes fatores ainda na mente de quem vivenciou Mortal Kombat (9) as expetativas e exigências aumentaram. Um jogo limitado aos combates seria um retrocesso de difícil explicação, tendo isto em consideração, todos os olhos estavam centrados na NetherRealm Studios e em Ed Boon. Seriam eles capazes de melhorar um jogo já de si excelente? A resposta é violenta e estrondosa, MK X melhora em quase todos os aspetos o seu antecessor. Se o anterior nos atirava para a nostalgia dos três primeiros títulos MK X lança-nos para o futuro com a introdução de novas personagens e abrindo a componente narrativa para oportunidades infinitas.
Existem numerosas escolhas possíveis, desde o modo história ao modo versus, passando pelas tradicionais torres, pela Cripta (em tudo semelhante à do titulo anterior) ou pela interligação da componente single player com o online através das diferentes fações à escolha. As possibilidades estão apenas dependentes dos gostos individuais dos jogadores. MK X apresenta uma variedade digna de registo, a procura de satisfazer os fãs da série é palpável assim como a tentativa de trazer novos jogadores.
O modo história não costuma ser um dos fatores de grande relevo quando falamos de jogos de luta. MK 9 alterou esta perspetiva e MK X seguiu-lhe o legado, não o deixando no esquecimento. Os acontecimentos iniciais de MK X decorrem pouco tempo depois do fim de MK 9 e novamente nos vemos confrontados com a luta entre os diferentes reinos, deuses (Elder Gods) e mortais. Posteriormente, a narrativa dá um salto em direção ao futuro e centra grande parte da história na introdução de uma nova equipa dirigida pelo pouco valorizado Johnny Cage, que neste jogo tem um papel preponderante.
MK X não tem como objetivo "ganhar o óscar" de melhor narrativa, as suas particularidades tornam essa perspetiva de muito difícil consecução. Diversas vezes temos momentos irrisórios, completamente loucos, ridículos ou até fora de contexto. Um jogo que pauta a sua jogabilidade nos excessos não poderia ter uma narrativa que procurasse ser ponderada, logo, aceitando de antemão que teremos uma história surreal, teremos acesso a uma história brilhante e original. Diga-se em boa verdade que essa originalidade estará presa a um conjunto alargado de clichés, mas esse facto não inviabiliza o contexto e é no contexto que MK sempre se destacou dos outros títulos de luta.
O jogo torna-se um filme interativo em que as pausas são na realidade os combates. No modo história não há lutadores preferidos ou qualquer escolha dos jogadores, saltamos de lutador em lutador conforme a própria fluidez da história. Tanto podemos estar de um lado do conflito como do outro. Iremos experimentar diferentes lutadores com as respetivas técnicas individualizadas de combate. Isto poderia ser um fator que acabaria por limitar a imersão, mas o sentimento é exatamente o contrário. Sempre que uma secção acaba ficamos de imediato curiosos com a sequência seguinte. O facto de não haver pausas para carregamento faz com que seja impossível desligar dos acontecimentos que de forma incessante nos levam para locais imaginários de alto nível visual. De forma a evitar o relaxamento nas sequências de vídeo aparecem Quick Time Events, se por norma esta mecânica se torna aborrecida pela incidência ou desmotivadora pelas consequências a verdade é que em MK X estes eventos são extremamente dinâmicos, ponderados, aparecendo apenas de vez em quando, mas, acima de tudo, orgânicos, fundindo-se na história contada mas não penalizando (para além de alguns hematomas) quem está a jogar nem bloqueando a evolução narrativa.
Os saltos temporais também são de grande relevância, tanto estamos no presente como voltamos ao passado por forma a serem explicados acontecimentos ou sentimentos. É uma viagem a um mundo violento, com personagens icónicas e ligações intermináveis. As surpresas são muitas, as personagens variadas e as mortes dentro da narrativa extremamente contidas por forma a não limitar o próximo título. É Mortal Kombat em todo o seu esplendor, uma experiência única e ímpar dentro do género.
MK X não tem como objetivo "ganhar o óscar" de melhor narrativa, as suas particularidades tornam essa perspetiva de muito difícil consecução. Diversas vezes temos momentos irrisórios, completamente loucos, ridículos ou até fora de contexto. Um jogo que pauta a sua jogabilidade nos excessos não poderia ter uma narrativa que procurasse ser ponderada, logo, aceitando de antemão que teremos uma história surreal, teremos acesso a uma história brilhante e original. Diga-se em boa verdade que essa originalidade estará presa a um conjunto alargado de clichés, mas esse facto não inviabiliza o contexto e é no contexto que MK sempre se destacou dos outros títulos de luta.
O jogo torna-se um filme interativo em que as pausas são na realidade os combates. No modo história não há lutadores preferidos ou qualquer escolha dos jogadores, saltamos de lutador em lutador conforme a própria fluidez da história. Tanto podemos estar de um lado do conflito como do outro. Iremos experimentar diferentes lutadores com as respetivas técnicas individualizadas de combate. Isto poderia ser um fator que acabaria por limitar a imersão, mas o sentimento é exatamente o contrário. Sempre que uma secção acaba ficamos de imediato curiosos com a sequência seguinte. O facto de não haver pausas para carregamento faz com que seja impossível desligar dos acontecimentos que de forma incessante nos levam para locais imaginários de alto nível visual. De forma a evitar o relaxamento nas sequências de vídeo aparecem Quick Time Events, se por norma esta mecânica se torna aborrecida pela incidência ou desmotivadora pelas consequências a verdade é que em MK X estes eventos são extremamente dinâmicos, ponderados, aparecendo apenas de vez em quando, mas, acima de tudo, orgânicos, fundindo-se na história contada mas não penalizando (para além de alguns hematomas) quem está a jogar nem bloqueando a evolução narrativa.
Os saltos temporais também são de grande relevância, tanto estamos no presente como voltamos ao passado por forma a serem explicados acontecimentos ou sentimentos. É uma viagem a um mundo violento, com personagens icónicas e ligações intermináveis. As surpresas são muitas, as personagens variadas e as mortes dentro da narrativa extremamente contidas por forma a não limitar o próximo título. É Mortal Kombat em todo o seu esplendor, uma experiência única e ímpar dentro do género.
Mas Mortal Kombat é mais do que uma original forma de contar uma história, é um jogo de luta onde a agilidade e a sobrevivência se sobrepõe a tudo o resto. Dentro desta perspetiva as tradicionais torres fazem o trabalho mais tradicional. Enfrentando inimigos de grau de dificuldade exponencial, traçamos o nosso percurso à base de múltiplos combos e um conjunto alargado de Fatalities e Brutalities. Aplaude-se a continuidade dos Raios-X, onde a brutalidade dos ataques são um deleite visual (aconselho vivamente que experimentem o da Cassie Cage), de uma violência às vezes mais brutal que algumas Fatalities.
A opção de jogar um contra um com os amigos também não podia faltar, e é uma componente essencial onde a rivalidade e a experiência se tornam fatores de maior relevo.
A cripta também faz o seu regresso, aqui há múltiplas oportunidades desde colecionar diversos itens, a conseguir novas vestimentas, novas Fatalities, Brutalities, ou seja, a expansão das opções do jogo para novas oportunidades visuais e de jogabilidade. A exploração da Cripta faz-se de forma lenta em visão de primeira pessoa. Temos alguns Quick Time Events quando atacados por animais ou outros inimigos mas esta ação funciona mais como uma forma de manter a atmosfera. Existem locais de impossível acesso a não ser com itens específicos passiveis de serem encontrados ao longo da exploração da Cripta, esta secção motiva assim o processo de exploração.
A atribuição de uma fação é uma das novidades de maior relevo, explorando ao máximo a componente single player interligando-a com a componente online. As fações são diferentes apresentando diferentes filosofias e intervenientes. O objetivo é a obtenção do maior número possível de pontos por forma à obtenção do título de fação dominante. Toda a atividade resultante da exploração dos diferentes modos terá repercussão na fação a que pertencemos e por seguimento na luta pelo domínio dos três reinos. De modo a tonar este modo dinâmico, MK X apresenta um número variável de conteúdo adicional. Temos pois torres de fação especiais, batalhas de fação contra Bosses, entre outros eventos. Esta secção não é constante, podendo sofrer variações de conteúdo. A multiplicidade de opções está sempre presente cabendo ao jogador definir quais os modos que melhor se adequam às suas necessidades.
A opção de jogar um contra um com os amigos também não podia faltar, e é uma componente essencial onde a rivalidade e a experiência se tornam fatores de maior relevo.
A cripta também faz o seu regresso, aqui há múltiplas oportunidades desde colecionar diversos itens, a conseguir novas vestimentas, novas Fatalities, Brutalities, ou seja, a expansão das opções do jogo para novas oportunidades visuais e de jogabilidade. A exploração da Cripta faz-se de forma lenta em visão de primeira pessoa. Temos alguns Quick Time Events quando atacados por animais ou outros inimigos mas esta ação funciona mais como uma forma de manter a atmosfera. Existem locais de impossível acesso a não ser com itens específicos passiveis de serem encontrados ao longo da exploração da Cripta, esta secção motiva assim o processo de exploração.
A atribuição de uma fação é uma das novidades de maior relevo, explorando ao máximo a componente single player interligando-a com a componente online. As fações são diferentes apresentando diferentes filosofias e intervenientes. O objetivo é a obtenção do maior número possível de pontos por forma à obtenção do título de fação dominante. Toda a atividade resultante da exploração dos diferentes modos terá repercussão na fação a que pertencemos e por seguimento na luta pelo domínio dos três reinos. De modo a tonar este modo dinâmico, MK X apresenta um número variável de conteúdo adicional. Temos pois torres de fação especiais, batalhas de fação contra Bosses, entre outros eventos. Esta secção não é constante, podendo sofrer variações de conteúdo. A multiplicidade de opções está sempre presente cabendo ao jogador definir quais os modos que melhor se adequam às suas necessidades.
Como se pode ver na imagem acima, a lista de lutadores é enorme e variada apesar de se verificar a falta incompreensível de algumas personagens icónicas e que até fazem parte do modo história. Para além das tradicionais presenças observa-se uma interessante adição de um novo leque de lutadores como a equipa formada por Cassie Cage (filha de Johnny Cage e Sonya Blade), Takashi Takeda (filho de Kenshi), Kung Jin (descendente da linhagem de Kung Lao) e Jacqueline Briggs (filha de Jack Briggs). Mas não só, MK X não tem medo de dar um salto em frente e adicionou ainda personagens marcantes como D'vorah (uma espécie com características de um inseto), Erron Black (um humano ao serviço do líder de Outworld), Kotal Kahan (um líder sob pressão) ou o estranho Ferra Torr (composto por dois elementos, uma anã e um gigante). De realçar que provavelmente estas personagens horrorosas se tornam muito mais apelativas que a equipa de jovens liderada por Johnny Cage uma vez que essa equipa reflete uma semelhança acentuada com as técnicas dos pais. Por sua vez, este grupo de aberrações traz um portefólio visual e de jogabilidade totalmente original.
Para todos os efeitos MK X traz quase todas as personagens marcantes e explora-as ao máximo. É verdade que não há a possibilidade de jogar com todos no modo história mas o mesmo não acontece nos restantes modos onde não há limites há escolha do jogador.
No processo de seleção do jogador deparámo-nos com outro fator de relevo no que à jogabilidade diz respeito. Cada lutador tem três estilos de luta onde se valorizará o uso com armas, poderes especiais de ataque e defesa, uma panóplia de oportunidades que modificam significativamente o estilo de combate.
Para todos os efeitos MK X traz quase todas as personagens marcantes e explora-as ao máximo. É verdade que não há a possibilidade de jogar com todos no modo história mas o mesmo não acontece nos restantes modos onde não há limites há escolha do jogador.
No processo de seleção do jogador deparámo-nos com outro fator de relevo no que à jogabilidade diz respeito. Cada lutador tem três estilos de luta onde se valorizará o uso com armas, poderes especiais de ataque e defesa, uma panóplia de oportunidades que modificam significativamente o estilo de combate.
Mas nem tudo é perfeito, MK X sofre da maior doença dos jogos atuais, uma necessidade de transformar um excelente jogo numa máquina de fazer dinheiro adicional. Se quisermos utilizar a nossa carteira podemos rapidamente desbloquear os itens da cripta. Ter na página inicial uma opção em forma de janela enorme referente à loja online não é, de todo, o melhor dos indicadores. Uma das coisas de mais difícil compreensão é o DLC do dia de lançamento, uma prática que infelizmente cada vez mais se está a tornar norma, assim como a compra de um conjunto diversificado de novos lutadores.
O port para o PC também deixa muito a desejar. Apenas computadores de gama média alta conseguem reproduzir o jogo em todo o seu esplendor, mas mesmo esses apresentam alguns bugs e constantes quedas de frames.
O port para o PC também deixa muito a desejar. Apenas computadores de gama média alta conseguem reproduzir o jogo em todo o seu esplendor, mas mesmo esses apresentam alguns bugs e constantes quedas de frames.
Avaliação Final
MK X é um dos melhores, senão mesmo o melhor, jogo de luta no mercado, aliando uma jogabilidade excelente a gráficos de nova geração com cenários de uma beleza extrema, com um trabalho de vozes (versão em Inglês) com uma qualidade muito acima da média, observando-se um trabalho cuidado nas escolhas de casting por parte da NetherRealm, e um trabalho dedicado por parte dos atores contratados. Observam-se múltiplos estilos de luta, inclusive no processo de seleção do mesmo lutador e diversos modos de jogo, com uma narrativa intensa e variada. MK X fornece grandes opções não limitando o tipo de jogador a que se destina.
A violência está presente de forma indiscutível com diversas Fatalities, Brutalities e o movimento Raio-X onde sangue e ossos partidos invadem o ecrã. MK X não assume restrições dando largas à imaginação, uma cabeça cortada neste jogo é tão natural como tomar um cafezito de manhã. É Mortal Kombat levado aos limites, por vezes completamente louco, risível, estúpido e descabido. Mas é isso mesmo que se espera deste jogo, que quebre barreiras, que não se aprisione pelas limitações etárias pois são estes fatores que o tornam ímpar dentro da indústria dos videojogos.
Torna-se uma pena ver um jogo de tão alta qualidade ser salpicado negativamente pela presença de micro transações, DLC, uma componente online que não está a funcionar nas melhores condições (passível de melhoria) e um port para o PC que não apresenta a melhor qualidade.
Pontos Positivos:
Pontos Negativos
90/100
Alternativas:
- Mortal Kombat (9)
- Street Fighter IV
MK X é um dos melhores, senão mesmo o melhor, jogo de luta no mercado, aliando uma jogabilidade excelente a gráficos de nova geração com cenários de uma beleza extrema, com um trabalho de vozes (versão em Inglês) com uma qualidade muito acima da média, observando-se um trabalho cuidado nas escolhas de casting por parte da NetherRealm, e um trabalho dedicado por parte dos atores contratados. Observam-se múltiplos estilos de luta, inclusive no processo de seleção do mesmo lutador e diversos modos de jogo, com uma narrativa intensa e variada. MK X fornece grandes opções não limitando o tipo de jogador a que se destina.
A violência está presente de forma indiscutível com diversas Fatalities, Brutalities e o movimento Raio-X onde sangue e ossos partidos invadem o ecrã. MK X não assume restrições dando largas à imaginação, uma cabeça cortada neste jogo é tão natural como tomar um cafezito de manhã. É Mortal Kombat levado aos limites, por vezes completamente louco, risível, estúpido e descabido. Mas é isso mesmo que se espera deste jogo, que quebre barreiras, que não se aprisione pelas limitações etárias pois são estes fatores que o tornam ímpar dentro da indústria dos videojogos.
Torna-se uma pena ver um jogo de tão alta qualidade ser salpicado negativamente pela presença de micro transações, DLC, uma componente online que não está a funcionar nas melhores condições (passível de melhoria) e um port para o PC que não apresenta a melhor qualidade.
Pontos Positivos:
- Novas personagens.
- Múltiplas opções a nível de modos de jogo e de jogabilidade.
- Gráficos de alta qualidade.
- Ambiente e prestações vocais altamente imersivos.
- Modo história.
- Interligação da componente online com a componente single player.
Pontos Negativos
- Port da versão PC não apresenta a melhor qualidade.
- DLC e micro transações (demasiados e extremamente irritantes).
90/100
Alternativas:
- Mortal Kombat (9)
- Street Fighter IV
Por Blindsnake
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