Entrem no primeiro episódio de um mundo de assassinatos.
Depois de dois níveis de tutoriais diferentes terem sido disponibilizados sob a forma de beta, chegou o tão esperado primeiro "verdadeiro" nível do jogo. E apesar de apenas um nível ser uma quantidade mínima de conteúdo, especialmente a 13 €, a verdade é que este único nível tem uma qualidade espantosa.
O nível passa-se num palácio em plena Paris, no qual esta a decorrer um enorme desfile de moda e um "leilão secreto". Temos dois alvos a eliminar e muitas, muitas formas de o fazer. O palácio é gigantesco, carregado de detalhe e enormes multidões. A nível gráfico o jogo está absolutamente espantoso.
Hitman conseguiu (pelo menos por enquanto) ser um verdadeiro regresso aos clássicos a nível de jogabilidade. Foram adicionados alguns extras, como símbolos por cima de NPC que podem descobrir-nos apesar do disfarce, ou todo o sistema de "oportunidades", em que ao ouvir conversas de alguns NPC ou ao descobrir certos objetos o jogo nos indica passo a passo o que devemos fazer de forma a executar o alvo ou a criar a oportunidade para o fazer. No entanto, todas estas ajudas e outras podem ser costumizadas de forma a aumentar a dificuldade ou a imersão do jogo, compensando largamente a falta de diferentes níveis de dificuldade ou até melhorando o sistema ao adaptar o jogo às preferências de cada um.
De volta está também a preparação de missões. Antes da missão vão poder escolher o fato que vão usar, dois itens (por exemplo a famosa corda de piano, moedas, gazua ou mina) e também uma pistola. Ao completarem desafios dentro dos níveis em si vão também desbloquear pontos de entrada diferentes e locais em que podem esconder itens para usar durante a missão.
Para além das missões do modo história, há também o modo Contracts, reciclado de Absolution. Neste modo podemos criar missões em qualquer nível, escolhendo até três NPC como sendo os alvos e com que disfarce e arma os eliminar, podendo depois partilhar estas missões online para que outros as possam jogar e tentar competir nos quadros de liderança. Um extra sempre bem-vindo e que aumenta a já impressionante longevidade do jogo.
Se o jogo em si foi bem conseguido, o port para PC do mesmo está de facto pior do que aquilo que estava na beta... Por alguma razão algumas opções foram removidas (como a possibilidade de ter o supersampling abaixo de 1.00, que apesar de fazer o jogo magoar os olhos, sempre é melhor do que jogá-lo a 10 fotogramas) e em alguns sistemas não podem costumizar livremente as opções gráficas ao vosso gosto, pois o jogo bloqueia certas opções dependendo do vosso hardware... Uma decisão estranha e, no mínimo, estúpida.
Incluído no jogo vem um sistema always-online (porque alguém achou que o Denuvo não era suficiente) que, apesar de não nos impedir de jogar o jogo quando estamos offline (se bem que não tenhamos acesso a todos os modos), se por qualquer razão a conexão ao servidor da Eidos falhar enquanto estão a jogar, vão ser enviados de volta para o menu inicial, podendo o jogo guardar ou não. É irritante e desnecessário, o género de coisas incompreensíveis que tantas companhias gostam de fazer hoje em dia.
Quanto à narrativa do jogo, não me posso pronunciar pois, neste momento, é constituída por apenas um par de cinemáticas bastante pequenas...
Se são fãs de Hitman e Absolution deixou-vos amargurados com a série, este novo capítulo da saga tem tudo para vos fazer apaixonar pelo mundo do assassino do código de barras novamente, sendo o verdadeiro sucessor do lendário Blood Money, pelo menos se os restantes "episódios" conseguirem manter o tamanho e qualidade desta primeira localização. Esperemos que os problemas técnicos de que sofre venham a ser reparados com o tempo.
8/10
Por: Jackhitman
O nível passa-se num palácio em plena Paris, no qual esta a decorrer um enorme desfile de moda e um "leilão secreto". Temos dois alvos a eliminar e muitas, muitas formas de o fazer. O palácio é gigantesco, carregado de detalhe e enormes multidões. A nível gráfico o jogo está absolutamente espantoso.
Hitman conseguiu (pelo menos por enquanto) ser um verdadeiro regresso aos clássicos a nível de jogabilidade. Foram adicionados alguns extras, como símbolos por cima de NPC que podem descobrir-nos apesar do disfarce, ou todo o sistema de "oportunidades", em que ao ouvir conversas de alguns NPC ou ao descobrir certos objetos o jogo nos indica passo a passo o que devemos fazer de forma a executar o alvo ou a criar a oportunidade para o fazer. No entanto, todas estas ajudas e outras podem ser costumizadas de forma a aumentar a dificuldade ou a imersão do jogo, compensando largamente a falta de diferentes níveis de dificuldade ou até melhorando o sistema ao adaptar o jogo às preferências de cada um.
De volta está também a preparação de missões. Antes da missão vão poder escolher o fato que vão usar, dois itens (por exemplo a famosa corda de piano, moedas, gazua ou mina) e também uma pistola. Ao completarem desafios dentro dos níveis em si vão também desbloquear pontos de entrada diferentes e locais em que podem esconder itens para usar durante a missão.
Para além das missões do modo história, há também o modo Contracts, reciclado de Absolution. Neste modo podemos criar missões em qualquer nível, escolhendo até três NPC como sendo os alvos e com que disfarce e arma os eliminar, podendo depois partilhar estas missões online para que outros as possam jogar e tentar competir nos quadros de liderança. Um extra sempre bem-vindo e que aumenta a já impressionante longevidade do jogo.
Se o jogo em si foi bem conseguido, o port para PC do mesmo está de facto pior do que aquilo que estava na beta... Por alguma razão algumas opções foram removidas (como a possibilidade de ter o supersampling abaixo de 1.00, que apesar de fazer o jogo magoar os olhos, sempre é melhor do que jogá-lo a 10 fotogramas) e em alguns sistemas não podem costumizar livremente as opções gráficas ao vosso gosto, pois o jogo bloqueia certas opções dependendo do vosso hardware... Uma decisão estranha e, no mínimo, estúpida.
Incluído no jogo vem um sistema always-online (porque alguém achou que o Denuvo não era suficiente) que, apesar de não nos impedir de jogar o jogo quando estamos offline (se bem que não tenhamos acesso a todos os modos), se por qualquer razão a conexão ao servidor da Eidos falhar enquanto estão a jogar, vão ser enviados de volta para o menu inicial, podendo o jogo guardar ou não. É irritante e desnecessário, o género de coisas incompreensíveis que tantas companhias gostam de fazer hoje em dia.
Quanto à narrativa do jogo, não me posso pronunciar pois, neste momento, é constituída por apenas um par de cinemáticas bastante pequenas...
Se são fãs de Hitman e Absolution deixou-vos amargurados com a série, este novo capítulo da saga tem tudo para vos fazer apaixonar pelo mundo do assassino do código de barras novamente, sendo o verdadeiro sucessor do lendário Blood Money, pelo menos se os restantes "episódios" conseguirem manter o tamanho e qualidade desta primeira localização. Esperemos que os problemas técnicos de que sofre venham a ser reparados com o tempo.
8/10
Por: Jackhitman
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