Se é nas grandes decisões que se definem os heróis, é nas pequenas que o seu carácter se forma.
Infamous 2 começa pouco tempo depois do jogo original. Tal como previsto, a “Besta” chegou e o confronto com Cole MacGrath acontece. A derrota é previsível e a fuga de Cole uma necessidade na procura de mais poder para ter alguma possibilidade de derrotar esta poderosa força.
A questão principal em Infamous 2 é perceber até que ponto o jogo consegue estar à altura do seu predecessor. Infamous foi um jogo inovador a nível de jogabilidade e apresentou uma narrativa sólida com personagens marcantes e umas quantas surpresas à mistura. Como se torna óbvio, fugir à formula que tanto sucesso teve seria perigoso, mas não inovar o suficiente poderia ter um efeito bastante negativo.
Em termos práticos, Infamous 2 é uma mistura destes dois pontos, aproveita o que de bom foi feito no jogo original mas nunca consegue atingir o patamar evolutivo que se poderia exigir, especialmente porque a nível narrativo o jogo tem uma óbvia quebra qualitativa face ao título anterior.
A questão principal em Infamous 2 é perceber até que ponto o jogo consegue estar à altura do seu predecessor. Infamous foi um jogo inovador a nível de jogabilidade e apresentou uma narrativa sólida com personagens marcantes e umas quantas surpresas à mistura. Como se torna óbvio, fugir à formula que tanto sucesso teve seria perigoso, mas não inovar o suficiente poderia ter um efeito bastante negativo.
Em termos práticos, Infamous 2 é uma mistura destes dois pontos, aproveita o que de bom foi feito no jogo original mas nunca consegue atingir o patamar evolutivo que se poderia exigir, especialmente porque a nível narrativo o jogo tem uma óbvia quebra qualitativa face ao título anterior.
A responsabilidade de Cole em tudo o que está a acontecer é uma realidade que o protagonista não pode ignorar. Após ser derrotado pela “Besta” este é obrigado a fugir para New Marais, a nova cidade do jogo, e procurar alternativas de combate a este brutal inimigo.
Após mais algumas revelações sobre os acontecimentos do primeiro jogo, Cole tem à sua disposição duas novas personagens que tal como ele também têm poderes, Nix e Kuo, que no jogo acabam por ser a representação do sistema de carma (herói ou vilão). Elas irão ajudar Cole na sua demanda e serão as principais responsáveis pelas indecisões de Cole quanto ao caminho a seguir.
Nix tem o poder do fogo e Kuo o do gelo, ambas são interessantes no que à disposição dos seus poderes diz respeito, infelizmente o mesmo não se pode dizer quando analisamos as suas personalidades. Personagens limitadas e sem a dimensão que, só para dar um exemplo, Zeke mostrou no primeiro jogo. Ironicamente, no que a personagens secundárias diz respeito, Zeke continua a ser o mais interessante e que melhor sistema de interação demonstra.
A troca do ator que deu a voz a Cole também não veio ajudar muito ao processo de imersão, especialmente para quem jogou os dois jogos de forma seguida. Pode parecer um fator menor, mas Infamous teve um conjunto muito especifico de características que o tornaram único. A voz de Cole (a original em Inglês) era uma delas.
Após mais algumas revelações sobre os acontecimentos do primeiro jogo, Cole tem à sua disposição duas novas personagens que tal como ele também têm poderes, Nix e Kuo, que no jogo acabam por ser a representação do sistema de carma (herói ou vilão). Elas irão ajudar Cole na sua demanda e serão as principais responsáveis pelas indecisões de Cole quanto ao caminho a seguir.
Nix tem o poder do fogo e Kuo o do gelo, ambas são interessantes no que à disposição dos seus poderes diz respeito, infelizmente o mesmo não se pode dizer quando analisamos as suas personalidades. Personagens limitadas e sem a dimensão que, só para dar um exemplo, Zeke mostrou no primeiro jogo. Ironicamente, no que a personagens secundárias diz respeito, Zeke continua a ser o mais interessante e que melhor sistema de interação demonstra.
A troca do ator que deu a voz a Cole também não veio ajudar muito ao processo de imersão, especialmente para quem jogou os dois jogos de forma seguida. Pode parecer um fator menor, mas Infamous teve um conjunto muito especifico de características que o tornaram único. A voz de Cole (a original em Inglês) era uma delas.
A história de Infamous 2, tal como referido, centra-se em dar a Cole outra possibilidade de enfrentar a “Besta”. Uma nova arma é identificada logo no início do jogo mas, para a ativar, Cole terá que encontrar barras de energia. O objetivo é levar a energia de Cole até ao nivel exigido pelo aparelho. Neste caminho, até ao confronto com a besta, é que reside a essência de Infamous 2.
Se no jogo original o sistema de carma era muito interessante a verdade é que neste jogo se mostra datado e sem grande relevo ou valorização. O tempo passou, muitos outros jogos mostraram formas interessantes de aplicar sistemas de carma, como tal, pedia-se um desempenho muito mais interessante desta mecânica do jogo. A parte mais interessante acaba por ser as missões que ambos os lados nos fornecem, são originais e uma das coisas que justificam a repetição do jogo.
Infamous 2 não apresenta uma má história, o problema é que acaba por ser apenas uma simples história. O jogo original levou-nos por um caminho de descoberta contínua com surpresas constantes, a sequela acaba por ser uma história linear com poucos momentos estelares. O jogo acaba por ser penalizado pelas expetativas (bagagem) que se trazia do seu antecessor.
Se no jogo original o sistema de carma era muito interessante a verdade é que neste jogo se mostra datado e sem grande relevo ou valorização. O tempo passou, muitos outros jogos mostraram formas interessantes de aplicar sistemas de carma, como tal, pedia-se um desempenho muito mais interessante desta mecânica do jogo. A parte mais interessante acaba por ser as missões que ambos os lados nos fornecem, são originais e uma das coisas que justificam a repetição do jogo.
Infamous 2 não apresenta uma má história, o problema é que acaba por ser apenas uma simples história. O jogo original levou-nos por um caminho de descoberta contínua com surpresas constantes, a sequela acaba por ser uma história linear com poucos momentos estelares. O jogo acaba por ser penalizado pelas expetativas (bagagem) que se trazia do seu antecessor.
A jogabilidade é novamente o melhor do jogo, com Cole a mostrar-se mais ágil e real. Em termos práticos as variações face ao jogo anterior são reduzidas, mas mesmo assim nota-se essa pequena evolução. Os movimentos foram aprimorados bem como a reação do protagonista ao impacto com as diferentes estruturas ou aos ataques inimigos.
O poder destrutivo de Cole continua considerável e, neste jogo, esse poder terá uma adição muito interessante, a combinação desse poder com uma das suas aliadas, Kuo ou Nix. Ao combinar os poderes com uma delas a jogabilidade vai sofrer alterações significativas. A ligação com Kuo, só para dar um exemplo, vai permitir a Cole realizar saltos de grande magnitude, o que aliado ao seu poder de planar vai permitir cobrir grandes trajetos num curto espaço de tempo.
Cole contínua a ter uma atração pelos objetos que se encontram na sua proximidade o que diversas vezes complica chegarmos ao nosso objetivo. Se por um lado esta mecânica evita muitas vezes quedas ao vazio, a verdade é que em muitos outros casos é uma dor de cabeça considerável.
Se a nivel de poder elétrico as coisas continuam semelhantes, a nível de combate corpo a corpo a situação melhorou significativamente. A arma que Cole traz sempre às costas (AMP) foi uma excelente adição e transformou a luta física numa alternativa não só viável, como também muito satisfatória.
O tempo de jogo anda aproximadamente entre as 20/25 horas. Mas Infamous 2 acaba por sofrer, tal como o jogo original, de repetição excessiva de missões e inimigos. Se inicialmente tudo o que aparece se torna excelente, com o tempo e o fator surpresa perdido sentimos que estamos numa repetição constante dos mesmo movimentos e ações. Para colmatar este problema podemos fazer uso do editor de missões que é sem dúvida uma excelente adição. O problema é que não se pode deixar de ver este acrescento apenas como uma forma de prolongar o tempo de duração do jogo.
O poder destrutivo de Cole continua considerável e, neste jogo, esse poder terá uma adição muito interessante, a combinação desse poder com uma das suas aliadas, Kuo ou Nix. Ao combinar os poderes com uma delas a jogabilidade vai sofrer alterações significativas. A ligação com Kuo, só para dar um exemplo, vai permitir a Cole realizar saltos de grande magnitude, o que aliado ao seu poder de planar vai permitir cobrir grandes trajetos num curto espaço de tempo.
Cole contínua a ter uma atração pelos objetos que se encontram na sua proximidade o que diversas vezes complica chegarmos ao nosso objetivo. Se por um lado esta mecânica evita muitas vezes quedas ao vazio, a verdade é que em muitos outros casos é uma dor de cabeça considerável.
Se a nivel de poder elétrico as coisas continuam semelhantes, a nível de combate corpo a corpo a situação melhorou significativamente. A arma que Cole traz sempre às costas (AMP) foi uma excelente adição e transformou a luta física numa alternativa não só viável, como também muito satisfatória.
O tempo de jogo anda aproximadamente entre as 20/25 horas. Mas Infamous 2 acaba por sofrer, tal como o jogo original, de repetição excessiva de missões e inimigos. Se inicialmente tudo o que aparece se torna excelente, com o tempo e o fator surpresa perdido sentimos que estamos numa repetição constante dos mesmo movimentos e ações. Para colmatar este problema podemos fazer uso do editor de missões que é sem dúvida uma excelente adição. O problema é que não se pode deixar de ver este acrescento apenas como uma forma de prolongar o tempo de duração do jogo.
Visualmente, Infamous 2 é um jogo muito bem conseguido. Quer seja na demonstração de poderes de Cole, no design dos níveis ou no estilo de arte, o jogo mostra-se excelente e a fazer corar alguns jogos da atual geração de consolas. Sem dúvida, um portento técnico aquando do seu lançamento no mercado.
New Marais, ao contrário de Empire City, é uma bonita cidade, dinâmica, original e aberta, o que favorece a exploração e o combate.
O trabalho de voz dos atores é de boa qualidade, infelizmente, e tal como já referido, a troca do ator principal, bem como a falta de desenvolvimento da maioria das personagens secundárias, limitou o desempenho geral.
New Marais, ao contrário de Empire City, é uma bonita cidade, dinâmica, original e aberta, o que favorece a exploração e o combate.
O trabalho de voz dos atores é de boa qualidade, infelizmente, e tal como já referido, a troca do ator principal, bem como a falta de desenvolvimento da maioria das personagens secundárias, limitou o desempenho geral.
Infamous 2 é tudo o que seria de esperar de uma sequela, uma melhoria nos aspetos técnicos face ao primeiro jogo. Os visuais são fenomenais, assim como as restantes mecânicas da jogabilidade. Mas nem tudo cresceu desde o jogo original, a narrativa, embora continue agradável, sofreu um óbvio retrocesso. Seria sempre difícil atingir o nível do primeiro jogo, especialmente no que a surpresas diz respeito, mas esperava-se um pouco melhor face à qualidade demonstrada anteriormente. Contudo, a diversão está lá, o poder destrutivo de Cole associado a visuais de alta qualidade fornecem uma imersão constante nos momentos de combate e exploração.
Infamous 2 é um jogo obrigatório para quem gostou de Infamous. Não tem a qualidade narrativa do original mas globalmente não lhe fica muito atrás graças a uma excelente jogabilidade e uns gráficos imersivos. Não se pode deixar de referir que Infamous 2 é o fim da história de Cole MaqcGrath, sem dúvida, uma das grandes personagens na história da PS3.
Nota Final: 85/100
Pontos Fortes
Pontos Fracos
Por: Blindsnake
Infamous 2 é um jogo obrigatório para quem gostou de Infamous. Não tem a qualidade narrativa do original mas globalmente não lhe fica muito atrás graças a uma excelente jogabilidade e uns gráficos imersivos. Não se pode deixar de referir que Infamous 2 é o fim da história de Cole MaqcGrath, sem dúvida, uma das grandes personagens na história da PS3.
Nota Final: 85/100
Pontos Fortes
- Poderes do protagonista.
- Excelente jogabilidade.
- Gráficos e ambiente.
- Desempenho vocal.
Pontos Fracos
- Enredo principal, não sendo mau, deixa a desejar.
- Troca da voz do ator principal.
- Sistema de moral.
- Missões repetitivas.
Por: Blindsnake