Na atual geração de videojogos as novas consolas da Nintendo não tiveram um início de vida fácil, a Nintendo 3DS hoje é um grande sucesso e está recheada de grandes jogos, mas um dos títulos mais importantes na reviravolta da vida desta consola foi Mario Kart 7 que, apesar de já ter pouco mais de três anos, continua a ser um jogo muito utilizado e procurado nos dias que correm (já vendeu perto de 11,5 milhões de unidades até agora).
Pegando na sua consola portátil como exemplo, a Nintendo procurou acelerar o “relançamento” da Wii U e em 2014 começamos a ver a maioria dos frutos desse trabalho. Mario Kart 8 foi lançado em todo o mundo no mês de maio com a promessa de oferecer uma experiência de grande qualidade e, porventura, vender mais consolas. Uma das maiores razões que me levaram a comprar uma Wii U foi precisamente este jogo (aliás, o bundle do Mario Kart 8 foi aquele que adquiri), a fórmula estabelecida em Mario Kart 7 foi muito bem conseguida e aquela que me conseguiu fazer gostar muito desta série, mas o “twist” da antigravidade foi o suficiente para me fazer interessar por esta nova entrega.
Como o próprio nome indica, esta nova mecânica permite que os veículos desafiem as leis da gravidade e consigam andar por paredes, tetos, subidas e descidas a pique sem qualquer problema, e estes são apenas alguns exemplos. A antigravidade prima pela diversidade nas corridas, o início e o fim de uma pista será sempre o mesmo, mas a possibilidade de lá chegar de formas distintas é simplesmente encantador. Para ativar este mecanismo basta passar por uma faixa azul escura (pode estar no decorrer da pista ou na ligação com outras superfícies) e aí o nosso veículo recolhe as rodas, fica a levitar, a câmara adapta-se à nova perspetiva e estamos prontos a fugir dos nossos adversários… Mas será isso algo bom? Se estivermos nos lugares cimeiros, obviamente que sim, mas se durante um período de antigravidade houver algum choque com um adversário, os dois recebem um pequeno boost tornando esta ação benéfica ao contrário do que acontece no decorrer “normal” de uma corrida (onde os veículos mais pesados incomodam os mais leves).
Também existem alguns postes e outros objetos no centro de algumas das secções de antigravidade, que ao chocar com eles também se recebe um pequeno boost, isto para que possamos tirar proveito deste benefício mesmo que estejamos “sozinhos” na frente da corrida. Este conceito é muito simples, mas promove uma enorme diversidade nas corridas e isto foi adicionado aos novos conceitos já introduzidos em Mario Kart 7, que é a possibilidade de conduzir debaixo de água (onde o nosso veículo ganha uma hélice e fica mais “pesado”) ou então, ao saltar de uma rampa de faixa azul clara, onde o nosso veículo ganha um parapente/paraquedas que o faz planar (e a direção do veículo fica mais leve). Para além disso, ainda temos a possibilidade de “construir” os nossos veículos por partes, ou seja, escolher a carroçaria, pneus e parapente/paraquedas de forma a criar uma combinação ao nosso gosto, e ainda bem, pois esta foi uma excelente adição à série que promove uma enorme variedade nos veículos (e é de lembrar que o peso da personagem também influência os “stats”).
E não é só aí que existem semelhanças com MK7, à exceção da Superfolha, todos os itens da entrega anterior marcam regresso mas é preciso dar um destaque às moedas. Quantas mais moedas acumularem no decorrer das corridas, mais depressa o veículo anda, mas agora é possível encontrar nas caixas de itens uma moeda e ao utilizá-la são adicionadas duas outras moedas ao nosso contador (podemos segurar até dez ao mesmo tempo), enquanto as moedas que se encontram no decorrer da pista só adicionam uma. Este item também marca presença na nova versão do “Sete da Sorte”, que é agora o "Super 8", que como o nome indica, existem oito itens em simultâneo e prontos a ser utilizados pelo jogador.
Mas como é habitual nesta série, cada entrega introduz novos itens, e em Mario Kart 8 existem três, a Flor Bumerangue, a Planta Piranha e a Super Buzina. A Flor Bumerangue pode ser lançada três vezes, porque nos dois primeiros arremessos esse item volta à mão do condutor que a utiliza, podendo assim acertar nos adversários à ida e à vinda. A Planta Piranha é um item bem interessante pois é uma máquina devoradora que atinge todos os adversários próximos do condutor num piscar de olhos, come qualquer casca de banana ou carapaça perdida na pista, assim como as moedas para o benefício do jogador, e ainda dá um boost muito pequeno sempre que morde alguma coisa. Esse é um item muito bom, mas não bate a Super Buzina, que ao ser utilizada atordoa todos os adversários próximos e consegue quebrar qualquer carapaça, até mesmo as azuis! Este é o melhor item que se pode ter enquanto se está na liderança, mas é raro de aparecer.
Mas como é habitual nesta série, cada entrega introduz novos itens, e em Mario Kart 8 existem três, a Flor Bumerangue, a Planta Piranha e a Super Buzina. A Flor Bumerangue pode ser lançada três vezes, porque nos dois primeiros arremessos esse item volta à mão do condutor que a utiliza, podendo assim acertar nos adversários à ida e à vinda. A Planta Piranha é um item bem interessante pois é uma máquina devoradora que atinge todos os adversários próximos do condutor num piscar de olhos, come qualquer casca de banana ou carapaça perdida na pista, assim como as moedas para o benefício do jogador, e ainda dá um boost muito pequeno sempre que morde alguma coisa. Esse é um item muito bom, mas não bate a Super Buzina, que ao ser utilizada atordoa todos os adversários próximos e consegue quebrar qualquer carapaça, até mesmo as azuis! Este é o melhor item que se pode ter enquanto se está na liderança, mas é raro de aparecer.
E isto leva-me a falar da remodelação que foi feita ao sistema de itens neste jogo, e começo pela gestão deles: ao pressionar o botão dos itens, esse mesmo item fica na traseira do veículo até que se largue o botão para o atirar, mas mantê-lo na traseira protege o nosso veículo de ataques vindos de trás e ao mesmo tempo é possível armazenar um outro item para que possa ser utilizado mal o anterior seja usado. Em Mario Kart 8 isso já não acontece, enquanto o item na nossa posse não for utilizado, não podemos segurar outro como “reserva”, o que obriga o jogador a preservar os seus itens ou a largá-los para tentar a sua sorte com um novo. Mas isto não é tudo, o balanceamento dos itens está um pouco mais “caótico” no sentido de “prejudicar” quem vai na frente para que os lugares cimeiros não estejam desde logo assegurados. Os jogadores que estão na frente encontram moedas nas caixas de itens com alguma frequência, embora ajude a andar mais depressa, ao estar no topo queremos proteger a nossa vantagem e para isso as carapaças, cascas de bananas e até mesmo a Super Buzina são os melhores itens a ter em nossa posse. Mas isto não é tão caótico como poderei ter dado a entender pois a imprevisibilidade e o balanceamento são coisas que, por mais incrível que pareçam, estão em sintonia. Nos Mario Kart anteriores as Carapaças Azuis eram muito frequentes de aparecer (era quase certo aparecerem duas por corrida), mas neste novo capítulo existem corridas onde elas nem aparecem! Por isso é que o assalto ao primeiro lugar está muito mais dinâmico e justo, e ainda bem, pois esta mudança estrutural assustou-me quando li as novidades desta nova entrega e afinal não era caso para tanto.
Mario Kart 8 não tem só semelhanças com a sua contraparte da 3DS, como também trouxe muito do que foi introduzido em Mario Kart Wii, como as corridas voltarem a ter 12 personagens em simultâneo. Mas se repararem, no decorrer desta análise eu nunca escrevi a palavra kart para referir os veículos que podemos conduzir, e a razão disso é que as motas estão de volta! Elas podem ser utilizadas em qualquer categoria em simultâneo com os karts, mas também foi introduzido um novo tipo de veículo que são as Moto 4, que combinam as características distintas do kart e da mota, tornando-se assim no tipo de veículo mais equilibrado no jogo; e é muito fácil pegar nelas. Pessoalmente, não gostei muito da introdução das motos no jogo da Wii pois pareciam-me fora de sítio, mas em MK8 são bem mais fáceis de conduzir, e assim passei a usar este tipo de veículo com grande frequência, mas… existe uma subcategoria de motas que são as motos desportivas, que têm uma tração menor e obrigam o jogador a conduzir como os pilotos de Moto GP fazem na vida real fazendo curvas largas. Não me dou muito bem com este tipo de motas, mas são muito velozes e já vi muitos jogadores a dominarem este veículo ao jogar na Internet.
Mario Kart 8 não tem só semelhanças com a sua contraparte da 3DS, como também trouxe muito do que foi introduzido em Mario Kart Wii, como as corridas voltarem a ter 12 personagens em simultâneo. Mas se repararem, no decorrer desta análise eu nunca escrevi a palavra kart para referir os veículos que podemos conduzir, e a razão disso é que as motas estão de volta! Elas podem ser utilizadas em qualquer categoria em simultâneo com os karts, mas também foi introduzido um novo tipo de veículo que são as Moto 4, que combinam as características distintas do kart e da mota, tornando-se assim no tipo de veículo mais equilibrado no jogo; e é muito fácil pegar nelas. Pessoalmente, não gostei muito da introdução das motos no jogo da Wii pois pareciam-me fora de sítio, mas em MK8 são bem mais fáceis de conduzir, e assim passei a usar este tipo de veículo com grande frequência, mas… existe uma subcategoria de motas que são as motos desportivas, que têm uma tração menor e obrigam o jogador a conduzir como os pilotos de Moto GP fazem na vida real fazendo curvas largas. Não me dou muito bem com este tipo de motas, mas são muito velozes e já vi muitos jogadores a dominarem este veículo ao jogar na Internet.
Os modos online deste jogo também seguem a estrutura que foi implementada em Mario Kart 7, mas devidamente adaptados para as características da Wii U. As corridas (ou batalhas) podem suportar 12 jogadores em simultâneo (e como em Mario Kart Wii, podem jogar até duas pessoas por consola), é possível comunicar por voz através do microfone do Game Pad e também criar torneios com as nossas próprias regras sem a necessidade de ter uma comunidade. Mas dentro das comunidades existe a possibilidade de criar torneios semanais para que os seus membros se reúnam num dia e horas estipuladas, muito útil! Mas a novidade mais popular é a Mario Kart TV, este é um serviço que permite ver repetições de corridas nossas ou de desconhecidos em que até podemos enviar os nossos clips para o YouTube. Mas o que gostaria de salientar, no que toca à jogabilidade, é que nos lobbies agora é possível trocar mensagens predefinidas para comunicar com os jogadores, e isso é especialmente útil para dizer a um amigo no mesmo lobby que vamos embora ou coisa similar. Não só isso como agora o servidor faz uma seleção de três pistas para que os jogadores escolham onde irá decorrer a próxima corrida, e se nenhuma for do agrado do jogador ainda existe uma quarta opção chamada de “aleatória” onde uma outra pista que não as três selecionadas será escolhida, caso seja selecionada no sorteio. Estas são adições muito boas que primam pela comodidade e variedade, e esses eram problemas chatos em Mario Kart 7 visto que não existe uma forma de comunicar na 3DS e os jogadores por norma escolhem sempre as mesmas pistas para colocar em sorteio.
Já os modos de jogo local são os habituais, temos o Grande Prémio que é um conjunto de oito Taças com quatro pistas cada, onde 16 delas são novas e as outras 16 “retro” (e nas habituais categorias de 50cc, 100cc, 150cc e 150cc Espelho), as corridas Contrarrelógio, onde podemos desafiar fantasmas, e ainda o Modo Batalha, batalhas que desta vez acontecem em pistas selecionadas em vez de arenas originais. Algo que muitos dos fãs de Mario Kart procuram quando jogam o Grande Prémio é obter três estrelas de desempenho por cada Taça, esse era um desafio bastante exigente pois obrigava o jogador a realizar corridas praticamente perfeitas, ou seja, liderar e vencer todas as quatro diferentes corridas recebendo o mínimo de danos possíveis e fazendo drifts nos locais indicados. Em Mario Kart 8 basta conseguir o máximo de pontos por taça (que são 60 neste jogo) para atingir as três estrelas de desempenho, é algo bem mais cómodo, mas não deixa de ser um grande desafio. Sendo o Miiverse uma das maiores características da Wii U, o modo Contrarrelógio ganhou uma nova vida pois agora é possível fazer o download de um fantasma específico e desafiá-lo. Também é de salientar a existência de carimbos para utilizar em posts no Miiverse que são desbloqueados ao vencer uma taça com cada uma das 30 personagens ou então a derrotar os fantasmas do staff da Nintendo no Contrarrelógio (que estão identificados com o prefixo “Nin”). Por falar nisto, a forma de desbloquear novas partes para construir os nossos veículos é a mesma de Mario Kart 7 ao acumular moedas em qualquer tipo de corrida ou superando desafios como os do Contrarrelógio, mas jogando com alguém na mesma consola, o que é um processo mais rápido, visto estarem múltiplas pessoas a acumulá-las.
A nível de personagens jogáveis, o leque aumentou bastante graças à introdução dos sete Koopalins, mas também do regresso de muitas personagens que faziam parte do Mario Kart Wii como as versões bebé de algumas personagens e a Toadette. É de dar destaque aos Mii que graças às figuras Amiibo podem ter fatos temáticos referentes à figura utilizada, infelizmente, apenas existe um conjunto de dez figuras que podem desbloquear estes mesmos fatos. É uma adição interessante que tira algum proveito dos Amiibo, visto que assim os jogadores podem variar esteticamente os seus Mii sem terem de recorrer ao menu de edição dos Mii e assim tiram proveito das figuras que possuam.
A nível de personagens jogáveis, o leque aumentou bastante graças à introdução dos sete Koopalins, mas também do regresso de muitas personagens que faziam parte do Mario Kart Wii como as versões bebé de algumas personagens e a Toadette. É de dar destaque aos Mii que graças às figuras Amiibo podem ter fatos temáticos referentes à figura utilizada, infelizmente, apenas existe um conjunto de dez figuras que podem desbloquear estes mesmos fatos. É uma adição interessante que tira algum proveito dos Amiibo, visto que assim os jogadores podem variar esteticamente os seus Mii sem terem de recorrer ao menu de edição dos Mii e assim tiram proveito das figuras que possuam.
O Game Pad não é essencial para poder experienciar Mario Kart 8, mas existe um leque de opções que tiram muito proveito deste comando. Por definição são apresentadas as posições dos condutores e os itens que seguram (tal como o ecrã tátil dos jogos para a DS e 3DS), assim como uma buzina, mas também é possível mostrar o Mapa da Pista com a indicação das posições e itens, o mesmo que a televisão apresenta, e ainda alternar o esquema de controlos entre o clássico de analógico ou o giroscópio. São funções muito boas e eu tiro bastante proveito da função Off-Screen, mas quando se joga multijogador local todos os ecrãs de jogo são apresentados no Game Pad e eu acho que faria mais sentido apresentar apenas o da pessoa que utiliza esse comando.
Custou-me um pouco em adiar este tema até à fase mais tardia desta análise pois Mario Kart 8 tem um aspeto fantástico! Este jogo corre a uns sólidos 60 frames por segundo e, embora pareça ter uma grande resolução, o máximo que este jogo atinge é 720p… o que parece mentira! Já quando jogam três ou quatro pessoas em simultâneo, a resolução mantêm-se mas o framerate é cortado em metade. Depois de muitas horas a jogar na qualidade máxima, e ao fazê-lo com várias pessoas em simultâneo nota-se que este Mario Kart não está tão “suave”, mas a qualidade das texturas, animações, efeitos luminosos e tudo o resto mantêm-se e por isso esta é uma diferença irrisória pela adaptação ser rápida. Mas este é mesmo um jogo visualmente deslumbrante, as pistas Retro parecem pistas totalmente novas e as personagens nunca pareceram tão vivas tal como os cenários! É dos jogos mais bonitos da atualidade!
Outro departamento que merece grande destaque é o sonoro, pois toda a banda sonora é “orgânica”, ou seja, todas as faixas presentes neste jogo foram tocadas por uma orquestra em estúdio! As músicas só foram mexidas para um tom mais agudo e “áspero” para estar em sincronia com os momentos em que o jogador está encolhido por causa do item Raio, de resto tudo está tudo orgânico incluindo as versões mais mexidas do mesmo tema quando se está na última volta da corrida. É um trabalho notável e de grande qualidade, mas também é muito dinâmico e esse é um ponto de grande destaque. Já as vozes das personagens e efeitos sonoros são o habitual de Mario Kart, tudo refeito para a nova entrega mas mantendo a grande qualidade de sempre.
Para além do corte de frames no multijogador local, existem duas outras coisas menos boas que eu devo salientar. Acredito que o leque de personagens jogáveis deixa um pouco a desejar, existem muitas adições interessantes mas outras são um pouco questionáveis, refiro-me em concreto à Rosalina Bebé e da Peach Rosa Metálico, estas são personagens totalmente novas e, a meu ver, só estão a ocupar espaço, pois Diddy Kong e Bowser Jr. foram “cortados” para esta entrega e são muito mais relevantes no universo Nintendo.
O outro ponto que quero salientar é o mesmo de sempre, este Mario Kart é muito repetitivo. Cada corrida é única e é por esse motivo que dedico imensas horas a cada entrega, mas no final do dia acho que aqui faz falta alguma coisa que apimente a coisa e não acredito que o Modo Batalha seja isso pois é um modo que só jogo com amigos.
Nota Final - 92/100
Sem grandes surpresas, Mario Kart 8 é um excelente jogo, e um dos melhores de 2014 e da Wii U, pois é divertido, variado e existem muitos motivos para continuar a jogar especialmente com os DLC (que irei analisar em separado mal o 2.º pack seja lançado). É um título obrigatório na coleção Wii U de cada um, e se ainda não têm uma, aqui está uma excelente desculpa para a comprar.
Alternativas a este jogo:
- Mario Kart 7
- Sonic & All-Stars Racing Transformed
Análise escrita por Bruno Alves - BAlvez
Custou-me um pouco em adiar este tema até à fase mais tardia desta análise pois Mario Kart 8 tem um aspeto fantástico! Este jogo corre a uns sólidos 60 frames por segundo e, embora pareça ter uma grande resolução, o máximo que este jogo atinge é 720p… o que parece mentira! Já quando jogam três ou quatro pessoas em simultâneo, a resolução mantêm-se mas o framerate é cortado em metade. Depois de muitas horas a jogar na qualidade máxima, e ao fazê-lo com várias pessoas em simultâneo nota-se que este Mario Kart não está tão “suave”, mas a qualidade das texturas, animações, efeitos luminosos e tudo o resto mantêm-se e por isso esta é uma diferença irrisória pela adaptação ser rápida. Mas este é mesmo um jogo visualmente deslumbrante, as pistas Retro parecem pistas totalmente novas e as personagens nunca pareceram tão vivas tal como os cenários! É dos jogos mais bonitos da atualidade!
Outro departamento que merece grande destaque é o sonoro, pois toda a banda sonora é “orgânica”, ou seja, todas as faixas presentes neste jogo foram tocadas por uma orquestra em estúdio! As músicas só foram mexidas para um tom mais agudo e “áspero” para estar em sincronia com os momentos em que o jogador está encolhido por causa do item Raio, de resto tudo está tudo orgânico incluindo as versões mais mexidas do mesmo tema quando se está na última volta da corrida. É um trabalho notável e de grande qualidade, mas também é muito dinâmico e esse é um ponto de grande destaque. Já as vozes das personagens e efeitos sonoros são o habitual de Mario Kart, tudo refeito para a nova entrega mas mantendo a grande qualidade de sempre.
Para além do corte de frames no multijogador local, existem duas outras coisas menos boas que eu devo salientar. Acredito que o leque de personagens jogáveis deixa um pouco a desejar, existem muitas adições interessantes mas outras são um pouco questionáveis, refiro-me em concreto à Rosalina Bebé e da Peach Rosa Metálico, estas são personagens totalmente novas e, a meu ver, só estão a ocupar espaço, pois Diddy Kong e Bowser Jr. foram “cortados” para esta entrega e são muito mais relevantes no universo Nintendo.
O outro ponto que quero salientar é o mesmo de sempre, este Mario Kart é muito repetitivo. Cada corrida é única e é por esse motivo que dedico imensas horas a cada entrega, mas no final do dia acho que aqui faz falta alguma coisa que apimente a coisa e não acredito que o Modo Batalha seja isso pois é um modo que só jogo com amigos.
Nota Final - 92/100
Sem grandes surpresas, Mario Kart 8 é um excelente jogo, e um dos melhores de 2014 e da Wii U, pois é divertido, variado e existem muitos motivos para continuar a jogar especialmente com os DLC (que irei analisar em separado mal o 2.º pack seja lançado). É um título obrigatório na coleção Wii U de cada um, e se ainda não têm uma, aqui está uma excelente desculpa para a comprar.
Alternativas a este jogo:
- Mario Kart 7
- Sonic & All-Stars Racing Transformed
Análise escrita por Bruno Alves - BAlvez