As personagens do episódio 1 voltam novamente para mais uma corrida pela salvação.
O episódio 1 acabou com um suspense próprio dos grandes thrillers ou dos finais dos episódios de séries como 24 ou Lost. O estilo ficou aí definido e Resident Evil: Revelations 2 — Episode 2 é a confirmação de que, pelo menos até ao último capitulo, o ponto de finalização de cada capitulo terá sempre alguma revelação ou surpresa. O jogo não sofreu variações de maior porte a nível de jogabilidade, infelizmente, a nível narrativo, também não se verificou a evolução que seria de esperar.
Contemplation começa com a introdução de novas personagens. Estas não são jogáveis e apenas servem como componentes narrativos (plot devices). As primeiras sequências indicam uma familiaridade entre elas e as protagonistas (Claire e Moira).
Após um vídeo inicial, deparámo-nos com uma nova localização, uma pequena vila. A terrível voz da administradora da ilha não se faz tardar ouvir, obrigando a todos os envolvidos a reagir. Um dos pontos positivos de Episode 2 é a enorme variação de cenários que se faz sentir quando comparado com o primeiro episódio. Claire e Moira têm um percurso muito mais ativo e diversificado, o que obriga a uma gestão mais calculada dos passos a dar, isto porque a variação a nível de inimigos se torna também uma realidade a ter em consideração. O facto de agora termos grandes espaços e percursos exteriores provoca uma sensação de libertação face aos cenários claustrofóbicos da prisão. De qualquer modo também é justo referir que essa sensação de claustrofobia ajudou bastante nas situações de tensão proporcionadas pelo episódio 1.
O momento em que estamos cercados por vários inimigos dentro de uma casa e sem qualquer escapatória torna-se um dos momentos mais marcantes deste episódio. A este momento temos que adicionar o final da secção de Claire e Moira com a introdução de um “verdadeiro” boss inimigo.
O fator negativo é o facto das novas personagens não trazerem nada de novo ou de relevante. Os diálogos são extremamente pobres (a fazer lembrar Moira no ep. 1) e sem qualquer tipo de valor. Se a ideia era criar um empatia ou preocupação para com elas o mesmo não acontece, a presença delas acaba por ser, contas feitas, residual.
Após um vídeo inicial, deparámo-nos com uma nova localização, uma pequena vila. A terrível voz da administradora da ilha não se faz tardar ouvir, obrigando a todos os envolvidos a reagir. Um dos pontos positivos de Episode 2 é a enorme variação de cenários que se faz sentir quando comparado com o primeiro episódio. Claire e Moira têm um percurso muito mais ativo e diversificado, o que obriga a uma gestão mais calculada dos passos a dar, isto porque a variação a nível de inimigos se torna também uma realidade a ter em consideração. O facto de agora termos grandes espaços e percursos exteriores provoca uma sensação de libertação face aos cenários claustrofóbicos da prisão. De qualquer modo também é justo referir que essa sensação de claustrofobia ajudou bastante nas situações de tensão proporcionadas pelo episódio 1.
O momento em que estamos cercados por vários inimigos dentro de uma casa e sem qualquer escapatória torna-se um dos momentos mais marcantes deste episódio. A este momento temos que adicionar o final da secção de Claire e Moira com a introdução de um “verdadeiro” boss inimigo.
O fator negativo é o facto das novas personagens não trazerem nada de novo ou de relevante. Os diálogos são extremamente pobres (a fazer lembrar Moira no ep. 1) e sem qualquer tipo de valor. Se a ideia era criar um empatia ou preocupação para com elas o mesmo não acontece, a presença delas acaba por ser, contas feitas, residual.
Barry, apesar da revelação de Natalia continua firme na sua procura por Moira. O principal fator a ter em conta quando a jogabilidade passa para estes dois protagonistas é que o estilo e as táticas mudam por completo face às outras duas protagonistas. Natalia não consegue proporcionar o apoio, quando em confronto com os inimigos, que, por exemplo, Moira consegue proporcionar, mas a sua capacidade de os identificar através das paredes ajuda Barry a eliminá-los sem ser detetado, esta ação faz-se num único movimento e sem perda de munição que neste episódio, e relativamente a estes dois protagonistas, escasseia excessivamente.
Se podemos dizer que Claire e Moira tiveram uma evolução digna de registo o inverso pode ser utilizado para caracterizar o que aconteceu com Barry e Natalia. A jogabilidade continua exatamente igual, sem nenhuma evolução, e por sua vez os diálogos perdem-se em longas caminhadas. A tensão só é reposta quando nos confrontamos com uns estranhos inimigos que são invisíveis. Apenas Natalia os consegue identificar e localizar. Neste vaivém entre os dois, cabe como é óbvio a Barry a função de os eliminar. Acaba por ser um dos pontos altos desta secção do jogo uma vez que se nos aproximamos em demasia destes monstros ficamos com a visão deturpada e se nos apanham é morte imediata.
Também estas duas personagens têm direito ao seu boss final, numa batalha relativamente complicada e intensa. É o segundo grande momento, mas muito pouco para o que seria de esperar e uma redução do processo imersivo que tão bem foi implementado no episódio 1.
Provavelmente um dos grandes problemas com que a segunda parte do episódio se depara é fruto da intensidade da secção de Claire e Moira. Quando elevamos a energia dos acontecimentos, é difícil não notar uma quebra tão acentuada entre as duas partes.
Se podemos dizer que Claire e Moira tiveram uma evolução digna de registo o inverso pode ser utilizado para caracterizar o que aconteceu com Barry e Natalia. A jogabilidade continua exatamente igual, sem nenhuma evolução, e por sua vez os diálogos perdem-se em longas caminhadas. A tensão só é reposta quando nos confrontamos com uns estranhos inimigos que são invisíveis. Apenas Natalia os consegue identificar e localizar. Neste vaivém entre os dois, cabe como é óbvio a Barry a função de os eliminar. Acaba por ser um dos pontos altos desta secção do jogo uma vez que se nos aproximamos em demasia destes monstros ficamos com a visão deturpada e se nos apanham é morte imediata.
Também estas duas personagens têm direito ao seu boss final, numa batalha relativamente complicada e intensa. É o segundo grande momento, mas muito pouco para o que seria de esperar e uma redução do processo imersivo que tão bem foi implementado no episódio 1.
Provavelmente um dos grandes problemas com que a segunda parte do episódio se depara é fruto da intensidade da secção de Claire e Moira. Quando elevamos a energia dos acontecimentos, é difícil não notar uma quebra tão acentuada entre as duas partes.
Resident Evil 2: Revelations - Episode 2: Contemplation é uma experiência bipolar, tal como no episódio 1 apenas uma das partes assume o estrelato, e mesmo assim de forma contida.
Os puzzles são novamente uma irritante lembrança que os bons velhos tempos não irão regressar tão cedo. O objetivo é encontrar um local, definir a procura e sobreviver aos ataques que sabemos vão acontecer.
Este episódio não consegue manter o nível de interesse do primeiro, nota-se a limitação de obrigar o jogador à repetição de cenários uma vez que Barry e Natalia seguem os passos de Claire e Moira, mas isso não ajuda a criar interesse ou curiosidade.
Os momentos finais voltam novamente a provocar o suspense, acima de tudo porque Barry e Natalia encontram a misteriosa administradora. Também se torna cada vez mais claro que Natalia terá um papel mais do que relevante até ao final do último episódio.
Pontos Positivos:
Pontos Negativos:
Nota Final
70/100
Alternativas
- Resident Evil: Revelations
- Dead Space
- Resident Evil Trilogy
Por Blindsnake
Os puzzles são novamente uma irritante lembrança que os bons velhos tempos não irão regressar tão cedo. O objetivo é encontrar um local, definir a procura e sobreviver aos ataques que sabemos vão acontecer.
Este episódio não consegue manter o nível de interesse do primeiro, nota-se a limitação de obrigar o jogador à repetição de cenários uma vez que Barry e Natalia seguem os passos de Claire e Moira, mas isso não ajuda a criar interesse ou curiosidade.
Os momentos finais voltam novamente a provocar o suspense, acima de tudo porque Barry e Natalia encontram a misteriosa administradora. Também se torna cada vez mais claro que Natalia terá um papel mais do que relevante até ao final do último episódio.
Pontos Positivos:
- A primeira secção do jogo começa a todo gás e mostra uma intensidade e diversidade de inimigos e cenários interessante.
- Introdução de bosses e de monstros de grande porte.
Pontos Negativos:
- Diminuição da complexidade da já limitada narrativa.
- Repetição de cenários.
- Redução da intensidade do jogo na segunda secção.
Nota Final
70/100
Alternativas
- Resident Evil: Revelations
- Dead Space
- Resident Evil Trilogy
Por Blindsnake