Gostam de magoar pessoas?
Hotline Miami (HM) é sem dúvida nenhuma um dos melhores jogos indie no mercado. A fusão de jogabilidade viciante, a história com contornos psicadélicos, o ambiente dos anos 80, o estilo de arte coberto de néon e sangue e uma banda sonora que combina na perfeição com todos estes elementos tornaram HM um sucesso quase instantâneo.
Para quem não conhece, o estilo de jogabilidade é semelhante a um twin stick shooter, tipo de jogos em que controlamos uma personagem de um ponto de vista isométrico e usamos um analógico para controlar o movimento e outro para controlar a mira. Pensem nos conhecidos Beat Hazard ou Bastion, que seguiam este tipo de controlos, ou por exemplo, o "infame" Hatred.
A diferença entre HM e os habituais jogos do género é que se foca na precisão e velocidade por parte do jogador, arrecadando pontos por encadear combos de mortes, finishers brutais, e outros fatores do costume. É absolutamente genial. Imensamente desafiante e divertido, se a única coisa que Hotline Miami fizesse bem fosse a jogabilidade, já era um excelente jogo.
Às vezes o jogo comporta-se como se fosse um puzzler. É importante estudarmos o ambiente e planear o nosso assalto em concordância com o que vemos. É algo importante, visto que apenas um tiro ou golpe mata a personagem. E acreditem, vão morrer bastante, pelo que é bom os níveis serem curtos e não nos termos que preocupar com loadings cada vez que morremos...
Lamentavelmente, muitas das vezes que vamos ver o screen de "Press R to Restart", não iremos ter toda a culpa... A I.A. dos inimigos é muito inconstante, e muitas vezes podem detetar a presença de jogador ou reagir com velocidades sobre-humanas ou desde fora do ecrã, situações que causam frustração, mas no geral não é especialmente preocupante.
Para adicionar alguma variedade ao jogo, temos também acesso a máscaras que nos garantem diferentes bónus, desde começarmos o nível com uma arma, murros mortais, maior velocidade, entre muitos outros. Algumas máscaras são obtidas ao completar os níveis com determinada pontuação, outras devem ser encontradas nos níveis, o que também confere uma vertente de colecionismo ao jogo (há outro tipo de colecionável que podem encontrar escondido nos níveis, mas falarei disso mais à frente). Temos também alguns bosses espalhados pelo jogo (cerca de três), com um grau de dificuldade variável.
Para quem não conhece, o estilo de jogabilidade é semelhante a um twin stick shooter, tipo de jogos em que controlamos uma personagem de um ponto de vista isométrico e usamos um analógico para controlar o movimento e outro para controlar a mira. Pensem nos conhecidos Beat Hazard ou Bastion, que seguiam este tipo de controlos, ou por exemplo, o "infame" Hatred.
A diferença entre HM e os habituais jogos do género é que se foca na precisão e velocidade por parte do jogador, arrecadando pontos por encadear combos de mortes, finishers brutais, e outros fatores do costume. É absolutamente genial. Imensamente desafiante e divertido, se a única coisa que Hotline Miami fizesse bem fosse a jogabilidade, já era um excelente jogo.
Às vezes o jogo comporta-se como se fosse um puzzler. É importante estudarmos o ambiente e planear o nosso assalto em concordância com o que vemos. É algo importante, visto que apenas um tiro ou golpe mata a personagem. E acreditem, vão morrer bastante, pelo que é bom os níveis serem curtos e não nos termos que preocupar com loadings cada vez que morremos...
Lamentavelmente, muitas das vezes que vamos ver o screen de "Press R to Restart", não iremos ter toda a culpa... A I.A. dos inimigos é muito inconstante, e muitas vezes podem detetar a presença de jogador ou reagir com velocidades sobre-humanas ou desde fora do ecrã, situações que causam frustração, mas no geral não é especialmente preocupante.
Para adicionar alguma variedade ao jogo, temos também acesso a máscaras que nos garantem diferentes bónus, desde começarmos o nível com uma arma, murros mortais, maior velocidade, entre muitos outros. Algumas máscaras são obtidas ao completar os níveis com determinada pontuação, outras devem ser encontradas nos níveis, o que também confere uma vertente de colecionismo ao jogo (há outro tipo de colecionável que podem encontrar escondido nos níveis, mas falarei disso mais à frente). Temos também alguns bosses espalhados pelo jogo (cerca de três), com um grau de dificuldade variável.
Falando da história, sem dar spoilers vou ter pouco a dizer...
É difícil de seguir em alguns pontos, mas se nos dermos ao trabalho de a seguir é genial.
A base do jogo é a nossa personagem a receber misteriosas chamadas telefónicas que lhe indicam um qualquer local na cidade, sendo que de seguida se deve dirigir ao local e matar todos os presentes de formas sempre extremamente brutais. O jogo é muito gráfico nesse aspeto. Quem nos está a telefonar e porquê é algo que devemos descobrir. De forma interessante, foi incluído um final "secreto" ao jogo que nos é apresentado se encontrarmos um item escondido em cada nível, o que, apesar do tamanho destes, não é fácil, visto esse item não passar de um minúsculo ponto roxo no chão...
É difícil de seguir em alguns pontos, mas se nos dermos ao trabalho de a seguir é genial.
A base do jogo é a nossa personagem a receber misteriosas chamadas telefónicas que lhe indicam um qualquer local na cidade, sendo que de seguida se deve dirigir ao local e matar todos os presentes de formas sempre extremamente brutais. O jogo é muito gráfico nesse aspeto. Quem nos está a telefonar e porquê é algo que devemos descobrir. De forma interessante, foi incluído um final "secreto" ao jogo que nos é apresentado se encontrarmos um item escondido em cada nível, o que, apesar do tamanho destes, não é fácil, visto esse item não passar de um minúsculo ponto roxo no chão...
Para terminar, vou falar um bocado do lado artístico do jogo, nomeadamente o estilo de arte/gráficos e a muito famosa banda sonora.
Como tantos outros indies, o jogo usa um estilo gráfico retro, nada especialmente inovador, mas apresentado de forma bastante boa, em parte graças ao icónico estilo artístico à "anos 80 movidos a LSD". O jogo é colorido, com muitas cores que se assemelham a néones (o fundo sobre o qual os edifícios onde se passam os níveis aparecem não passam de cores do género a piscarem... quem tem risco de ataques epiléticos deveria sem dúvida evitar) e é uma grande representação da época.
A incrivelmente famosa (e com razão) banda sonora adapta-se de forma maravilhosa ao jogo, mantendo em quase todas as situações um ritmo acelerado e que nos faz querer jogar em conformidade. Ajuda imenso tanto à imersão como à jogabilidade. Um dos maiores pontos positivos do jogo, sem dúvida.
Em resumo, para quem procura um jogo diferente (e genial), pode saber que irá ficar imensamente satisfeito com Hotline Miami. Com o segundo jogo a ter saído apenas há alguns dias (podem contar com a análise para breve) é agora a altura perfeita para o experimentarem. Todos os elementos do jogo foram desenhados com um cuidado cada vez mais raro no mercado e que se juntam na perfeição. Não há nada como este jogo. Genial.
9/10
Por: Jackhitman
Segundas opiniões:
"Uma entrega com qualidade nos pontos mais importantes e técnicos, mas que acaba por ser limitada e um pouco simples para a profundidade que oferece. Hotline Miami é um jogo cheio de alma e com uma jogabilidade frenética e desafiante bem intercalada com a narrativa intrigante e algo negra, ainda assim, poderia resolver alguns problemas e igualar o produto final (técnico) à sua profundidade artística."
74/100
Em: http://the-tenth-art.webnode.pt/products/hotline-miami/
— Elektrospektrus
Como tantos outros indies, o jogo usa um estilo gráfico retro, nada especialmente inovador, mas apresentado de forma bastante boa, em parte graças ao icónico estilo artístico à "anos 80 movidos a LSD". O jogo é colorido, com muitas cores que se assemelham a néones (o fundo sobre o qual os edifícios onde se passam os níveis aparecem não passam de cores do género a piscarem... quem tem risco de ataques epiléticos deveria sem dúvida evitar) e é uma grande representação da época.
A incrivelmente famosa (e com razão) banda sonora adapta-se de forma maravilhosa ao jogo, mantendo em quase todas as situações um ritmo acelerado e que nos faz querer jogar em conformidade. Ajuda imenso tanto à imersão como à jogabilidade. Um dos maiores pontos positivos do jogo, sem dúvida.
Em resumo, para quem procura um jogo diferente (e genial), pode saber que irá ficar imensamente satisfeito com Hotline Miami. Com o segundo jogo a ter saído apenas há alguns dias (podem contar com a análise para breve) é agora a altura perfeita para o experimentarem. Todos os elementos do jogo foram desenhados com um cuidado cada vez mais raro no mercado e que se juntam na perfeição. Não há nada como este jogo. Genial.
9/10
Por: Jackhitman
Segundas opiniões:
"Uma entrega com qualidade nos pontos mais importantes e técnicos, mas que acaba por ser limitada e um pouco simples para a profundidade que oferece. Hotline Miami é um jogo cheio de alma e com uma jogabilidade frenética e desafiante bem intercalada com a narrativa intrigante e algo negra, ainda assim, poderia resolver alguns problemas e igualar o produto final (técnico) à sua profundidade artística."
74/100
Em: http://the-tenth-art.webnode.pt/products/hotline-miami/
— Elektrospektrus
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