Spec Ops: The Line é um TPS que foi lançado em 2012, produzido pela produtora alemã Yager Development e publicado pela 2K Games.
Neste jogo jogámos no papel do capitão Martin Walker, que é enviado para um Dubai pós-catastrófico, totalmente subterrado devido a uma tempestade de areia, com o esquadrão Delta, numa missão de resgate, que à medida que a história se desenvolve, vai-se tornar algo mais de que uma simples missão.
Este Spec Ops apresenta uma história espetacular, uma história muito diferente dos habituais jogos de guerra. Uma história que não é sobre a guerra, proteger o mundo, ou derrotar uma ameaça maléfica, mas sim uma história totalmente sobre as personagens. Apresentando momentos intensos, marcantes e algumas reviravoltas, é um jogo que não nos faz sentir um herói, uma narrativa absolutamente brilhante que mostra o que o combate pode fazer a uma mente sã.
A nível gráfico, Spec Ops: The Line recebeu um trabalho muito bem feito por parte da Yager. O jogo apresenta cenários belos e bastantes variados (visto que o jogo se passa num deserto é algo de valor) e paisagens belas, notando-se uma grande aproximação a nível fotorrealista a uma cidade do Dubai “destruída” pela areia. O jogo apresenta também cenários destrutíveis, nomeadamente vidros que contêm areia por cima, sendo destruídos como forma de provocar uma distração aos
nossos inimigos e dando uma ligeira mudança de cenário. Às vezes no jogo também acontecem algumas tempestades de areia, que também provocam uma alteração nos cenários onde ocorrem. Ao longo do jogo as personagens sofrem alterações a nível estético, as personagens vão ficando com feridas e as roupas das mesmas gastas e rasgadas à medida que a história se desenrola. Como referido, um excelente trabalho pela parte da Yager. De referir que o jogo corre no motor Unreal Engine 3.
A nível de jogabilidade, o jogo apresenta-se como um “cover
and shoot” bastante básico, como se fosse um Gears of War. O que não é mau de todo para o jogo que é. O sistema de cover revela-se um pouco confuso de início (isto na PS3, versão que foi analisada), mas com o hábito apresenta-se como adequado ao jogo. Também é possível controlar os nossos colegas de equipa (basicamente só lhes damos a ordem de matar um inimigo, revelando-se eficazes a fazê-lo, ocasionalmente também poderemos dar-lhes a ordem de fazer stun aos inimigos). Spec Ops: The Line também tem modos multiplayer, cooperativos e competitivos, que foram desenvolvidos por uma equipa diferente, a Darkside Games Studios. Spec Ops: The Line, apesar de ter uma jogabilidade bastante básica, é um excelente jogo de guerra. Apresentando uma história algo diferente das dos outros jogos baseado neste tema, e apresentando também um excelente detalhe gráfico. Um jogo recomendado para todos que gostam de jogos de guerra.
84/100
por: Devilmaygta
Alternativas a Spec Ops: The Line:
- Brothers in Arms: Hell's Higway
- Tom Clancy's Rainbow Six: Vegas
Segundas opiniões:
"Tirando um bocadinho de Heart of Darkness, um bocadinho de Apocalypse Now, The Line apresenta uma história absolutamente sublime, que alcança níveis de violência psicológica raramente vistos no meio. Vamos ter de tomar decisões difíceis... e rezar para que sejam o menor de dois males. Vão ver e fazer coisas chocantes, que vos vão afetar na vida real. A história e apresentação de Spec Ops são pura e simplesmente geniais. Jogabilidade medíocre."
9/10
- Jackhitman
"Apesar de não primar pela jogabilidade, Spec Ops: The Line tem uma das minhas histórias preferidas em videojogos! É um jogo que retrata alguns dos horrores da guerra, e nos faz sentir mal pelas ações que cometemos. É sem dúvida marcante, e ao contrário de outros FPS/TPS de guerra, este consegue mostrar que a guerra é algo terrível, e não um simples acontecimento para ver quem consegue mais mortes. Super recomendado!"
9/10
- Pemy9
"Spec Ops: The Line é único, uma experiência emocional capaz de causar distúrbios aos mais sensíveis. Apesar das inúmeras qualidades, com destaque para o argumento, narrativa, menus, ambiente e física, a jogabilidade não está à altura e é um jogo relativamente pequeno. Um bom TPS, com carisma e falhas técnicas de média dimensão."
75/100
- Elektrospektrus
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