Saibam que conclusões tirámos da Beta fechada da sequela ao aclamado Sleeping Dogs.
Quando Sleeping Dogs saiu em 2012 revelou-se como uma boa surpresa, angariando logo um número considerável de fãs que desde logo saciavam por uma sequela. Contudo, quando essa desejada sequela foi anunciada como sendo uma espécie de versão online de Sleeping Dogs os fãs perguntaram-se se este seria o rumo certo a tomar. Meses mais tarde os detalhes do jogo começaram a surgir e foi com grande entusiasmo que trazemos até vós as nossas impressões sobre a Beta fechada de Triad Wars e vos damos a conhecer os vários detalhes do jogo e se, de facto, tem o potencial de se tornar uma sequela digna do seu antecessor.
O jogo começa com o jogador, que assume o papel de um gangster que se quer tornar no líder do submundo de Hong Kong, a ter de escolher a que gangue da cidade se quer afiliar. Existem três gangues e cada um dá um bónus ao jogador, como uma técnica de contra-ataque mais aperfeiçoada ou maiores lucros. Após uma missão inicial frenética em que aprendemos as mecânicas básicas do jogo somos levados a construir a nossa base, que não é mais do que um pequeno bairro no qual podemos montar vários edifícios de modo a ganharmos dinheiro. Entretanto, os outros jogadores também fazem o mesmo e este processo assemelha-se muito aos dos jogos casuais frequentemente presentes em dispositivos móveis e em redes sociais como o Facebook. Esta faceta do jogo não é muito apelativa, mas dada as limitações da Beta, que não deixava construir quase nenhuns edifícios, ficou pouco claro se esta mecânica, de facto, é funcional e dinâmica. É de mencionar também que estão confirmadas micro transações para esta funcionalidade, sendo que quem pagar poderá evoluir o seu bairro muito mais rápido. Se este sistema vai provocar discrepâncias e desequilíbrios entre os jogadores, que é algo que infelizmente acontece muitas vezes em modelos de negócio deste tipo, também não vos sabemos responder.
A nível de progressão, o jogador tem como objetivo atacar os bairros dos jogadores inimigos de modo a ganhar Face, que é o equivalente aos pontos de experiência dos jogos RPG e com os quais podemos evoluir a nossa personagem, havendo uma vasta gama de upgrades a adquirir. O assalto a estes bairros decorre sempre da mesma maneira: a partir do momento em que colocámos os pés dentro do território inimigo temos um certo tempo para cumprir todos os objetivos, que consistem em roubar vários itens dos edifícios e de seguida matar uma versão comandada pela I.A. do jogador inimigo. O tempo que temos para realizar estes assaltos pode ser aumentado se completarmos um par de raides que aparecem no mapa, que consistem em tarefas simples, tais como abrir uma caixa-forte ou matar alguns gangsters. As interações com os outros jogadores, para além da mencionada, são nulas. Não esperem uma espécie de "GTA Online versão Sleeping Dogs", visto que nunca sequer porão os olhos nos outros jogadores. Contudo, era bom ver algum tipo de interações entre os jogadores, como corridas ou algum tipo de atividade que implicasse a interação direta entre os mesmos. Destaque ainda para as cartas, que amiúde se recebem e que dão vários bónus, como providenciar o jogador com um carro ou com uma arma.
Para finalizar, falemos também da jogabilidade e dos aspetos técnicos. O jogo apresenta-se como uma cópia quase fiel de Sleeping Dogs no que diz respeito à jogabilidade, desde o combate, que é essencialmente o mesmo mas mais fácil (o que pode ser um ponto negativo), à condução dos veículos, que apenas difere da de Sleeping Dogs no facto de esta ser mais leve e rápida. Caberá aos jogadores decidir se esta mudança é uma mais-valia ou apenas mais um ponto negativo. A cidade de Hong Kong é cópia quase exata da do jogo antecessor, sendo que na Beta só tivemos acesso ao distrito de North Point, que compõe cerca de 1/4 a 1/5 do tamanho total do mapa. Apresentando uns requisitos mínimos muito aceitáveis e uns gráficos razoavelmente bons com as definições nos máximos, já se pode concluir que esta versão estará muito próxima da final. Finalmente vale a pena referir que o jogo tem suporte total para comando e que se joga francamente melhor com um do que com um teclado. Concluindo, podemos dizer que Triad Wars é um jogo sólido e divertido, mas que rapidamente se torna repetitivo, muito pelo facto de não apresentar qualquer tipo de história e por as tarefas serem sempre as mesmas. Se o problema da repetitivade e da falta de interatividade entre jogadores for resolvido, então Triad Wars poderá tornar-se num jogo bastante competente e até recomendável, mas caso isso não aconteça será de se prever um título mediano, mas longe de mau. Seja como for, não se pode acabar esta antevisão sem referir que independentemente do resultado final a melhor solução será mesmo experimentar o jogo aquando do seu lançamento, previsto para 19 de setembro no PC. Até lá, só podemos esperar que estes problemas sejam resolvidos e que Triad Wars se afirme como um título íntegro e competente.
Expetativa: Média - Apesar de ser robusto e divertido, é também muito repetitivo e apresenta uma clara falta de interatividade entre os jogadores, problemas que esperamos ver resolvidos.
Por: Tiagozak
O jogo começa com o jogador, que assume o papel de um gangster que se quer tornar no líder do submundo de Hong Kong, a ter de escolher a que gangue da cidade se quer afiliar. Existem três gangues e cada um dá um bónus ao jogador, como uma técnica de contra-ataque mais aperfeiçoada ou maiores lucros. Após uma missão inicial frenética em que aprendemos as mecânicas básicas do jogo somos levados a construir a nossa base, que não é mais do que um pequeno bairro no qual podemos montar vários edifícios de modo a ganharmos dinheiro. Entretanto, os outros jogadores também fazem o mesmo e este processo assemelha-se muito aos dos jogos casuais frequentemente presentes em dispositivos móveis e em redes sociais como o Facebook. Esta faceta do jogo não é muito apelativa, mas dada as limitações da Beta, que não deixava construir quase nenhuns edifícios, ficou pouco claro se esta mecânica, de facto, é funcional e dinâmica. É de mencionar também que estão confirmadas micro transações para esta funcionalidade, sendo que quem pagar poderá evoluir o seu bairro muito mais rápido. Se este sistema vai provocar discrepâncias e desequilíbrios entre os jogadores, que é algo que infelizmente acontece muitas vezes em modelos de negócio deste tipo, também não vos sabemos responder.
A nível de progressão, o jogador tem como objetivo atacar os bairros dos jogadores inimigos de modo a ganhar Face, que é o equivalente aos pontos de experiência dos jogos RPG e com os quais podemos evoluir a nossa personagem, havendo uma vasta gama de upgrades a adquirir. O assalto a estes bairros decorre sempre da mesma maneira: a partir do momento em que colocámos os pés dentro do território inimigo temos um certo tempo para cumprir todos os objetivos, que consistem em roubar vários itens dos edifícios e de seguida matar uma versão comandada pela I.A. do jogador inimigo. O tempo que temos para realizar estes assaltos pode ser aumentado se completarmos um par de raides que aparecem no mapa, que consistem em tarefas simples, tais como abrir uma caixa-forte ou matar alguns gangsters. As interações com os outros jogadores, para além da mencionada, são nulas. Não esperem uma espécie de "GTA Online versão Sleeping Dogs", visto que nunca sequer porão os olhos nos outros jogadores. Contudo, era bom ver algum tipo de interações entre os jogadores, como corridas ou algum tipo de atividade que implicasse a interação direta entre os mesmos. Destaque ainda para as cartas, que amiúde se recebem e que dão vários bónus, como providenciar o jogador com um carro ou com uma arma.
Para finalizar, falemos também da jogabilidade e dos aspetos técnicos. O jogo apresenta-se como uma cópia quase fiel de Sleeping Dogs no que diz respeito à jogabilidade, desde o combate, que é essencialmente o mesmo mas mais fácil (o que pode ser um ponto negativo), à condução dos veículos, que apenas difere da de Sleeping Dogs no facto de esta ser mais leve e rápida. Caberá aos jogadores decidir se esta mudança é uma mais-valia ou apenas mais um ponto negativo. A cidade de Hong Kong é cópia quase exata da do jogo antecessor, sendo que na Beta só tivemos acesso ao distrito de North Point, que compõe cerca de 1/4 a 1/5 do tamanho total do mapa. Apresentando uns requisitos mínimos muito aceitáveis e uns gráficos razoavelmente bons com as definições nos máximos, já se pode concluir que esta versão estará muito próxima da final. Finalmente vale a pena referir que o jogo tem suporte total para comando e que se joga francamente melhor com um do que com um teclado. Concluindo, podemos dizer que Triad Wars é um jogo sólido e divertido, mas que rapidamente se torna repetitivo, muito pelo facto de não apresentar qualquer tipo de história e por as tarefas serem sempre as mesmas. Se o problema da repetitivade e da falta de interatividade entre jogadores for resolvido, então Triad Wars poderá tornar-se num jogo bastante competente e até recomendável, mas caso isso não aconteça será de se prever um título mediano, mas longe de mau. Seja como for, não se pode acabar esta antevisão sem referir que independentemente do resultado final a melhor solução será mesmo experimentar o jogo aquando do seu lançamento, previsto para 19 de setembro no PC. Até lá, só podemos esperar que estes problemas sejam resolvidos e que Triad Wars se afirme como um título íntegro e competente.
Expetativa: Média - Apesar de ser robusto e divertido, é também muito repetitivo e apresenta uma clara falta de interatividade entre os jogadores, problemas que esperamos ver resolvidos.
Por: Tiagozak