O ano passado foi um ano recheado de bons lançamentos, mas os jogos que jogamos e mais nos marcam remetem, muitas vezes, para anos mais distantes. Aqui ficam três jogos que ficaram na memória de cada um de nós no ano transato.
ATECEP
O hype instalou-se em mim logo após o seu anúncio dias antes da E3 2015. Fallout 4 existia. Fallout 4 era verdadeiro. Tão verdadeiro ao ponto de na E3 2015 a Bethesda Softworks anunciar que iria ser lançado ainda em 2015. A euforia instalou-se aqui em casa por volta das 3 da madrugada após essa afirmação. O jogo viu a luz do dia e o vício foi tal ao ponto de ter sido o meu primeiro jogo a conseguir todos os achievements. E eu não sou moço de fazer achievements. Pensem nisso.
Admito, até setembro de 2015 o único Metal Gear que joguei (e rejoguei umas 12 vezes) foi Metal Gear Solid. Era o único que possuía e foi um dos meus maiores vícios de infância. Até ao momento que nesse mês adquiri para a Xbox 360 a HD Collection desta saga. Conclusão, joguei os dois títulos Metal Gear da MSX, rejoguei (porque não?) Metal Gear Solid e lá depois peguei em Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty. Jogo esse que só ouvia horrores devido a um indivíduo chamado Raiden. Para minha surpresa, MGS2 revelou-se um dos melhores jogos que joguei, de sempre, e é certo que Raiden é realmente uma personagem fraca mas encaixa-se perfeitamente no enredo do jogo.
Wolfenstein: The New Order foi, para mim, o melhor jogo de 2014. Gráficos muito bons, uma mistura perfeita entre FPS clássico e FPS moderno, muito frenético e, acima de tudo, com um enredo e história intrigantes e impressionantes. Imaginem agora a minha alegria quando soube que iria haver uma expansão standalone de Wolfenstein com a duração estimada de 5 a 6 horas. Wolfenstein: The Old Blood é uma excelente adição ao universo de Wolfenstein, adição essa que aconselho a toda a gente que jogou The New Order.
O hype instalou-se em mim logo após o seu anúncio dias antes da E3 2015. Fallout 4 existia. Fallout 4 era verdadeiro. Tão verdadeiro ao ponto de na E3 2015 a Bethesda Softworks anunciar que iria ser lançado ainda em 2015. A euforia instalou-se aqui em casa por volta das 3 da madrugada após essa afirmação. O jogo viu a luz do dia e o vício foi tal ao ponto de ter sido o meu primeiro jogo a conseguir todos os achievements. E eu não sou moço de fazer achievements. Pensem nisso.
Admito, até setembro de 2015 o único Metal Gear que joguei (e rejoguei umas 12 vezes) foi Metal Gear Solid. Era o único que possuía e foi um dos meus maiores vícios de infância. Até ao momento que nesse mês adquiri para a Xbox 360 a HD Collection desta saga. Conclusão, joguei os dois títulos Metal Gear da MSX, rejoguei (porque não?) Metal Gear Solid e lá depois peguei em Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty. Jogo esse que só ouvia horrores devido a um indivíduo chamado Raiden. Para minha surpresa, MGS2 revelou-se um dos melhores jogos que joguei, de sempre, e é certo que Raiden é realmente uma personagem fraca mas encaixa-se perfeitamente no enredo do jogo.
Wolfenstein: The New Order foi, para mim, o melhor jogo de 2014. Gráficos muito bons, uma mistura perfeita entre FPS clássico e FPS moderno, muito frenético e, acima de tudo, com um enredo e história intrigantes e impressionantes. Imaginem agora a minha alegria quando soube que iria haver uma expansão standalone de Wolfenstein com a duração estimada de 5 a 6 horas. Wolfenstein: The Old Blood é uma excelente adição ao universo de Wolfenstein, adição essa que aconselho a toda a gente que jogou The New Order.
AUGUSTUS VIRIATUS
O que mais há para dizer sobre este jogo que não tenha sido já dito? The Last of Us é, a meu ver, sem dúvida o melhor jogo da PS3, curiosamente lançado no canto do cisne desta. A jogabilidade é excelente e os gráficos são dos melhores na PS3, mas onde este jogo realmente brilha é na sua história. Joel e Ellie são um dos melhores pares (não românticos) já vistos na história dos videojogos e os eventos pelos quais passam no jogo estão, falando deste tipo de universos, ao nível narrativo de The Walking Dead ou The Road. Definitivamente uma das melhores narrativas em termos de cenários apocalípticos.
Sim, Lollipop Chainsaw é um jogo cheio de defeitos, mas é dos jogos mais cómicos e over-the-top que já joguei. O estilo do jogo é similar aos filmes sexploitation grindhouse, com muito sangue e sexo à mistura. O jogo nunca se leva a si próprio a sério, desde a maneira como recuperam saúde (consumindo os chupa-chupas que a protagonista adora), aos ataques especiais com a motosserra que liberta arcos-íris enquanto decepa todos os zombies à sua volta; ou como quando baixam a câmara de jogo de mais e a protagonista baixa a saia com as mãos para que não lhe vejam as cuecas ou Juliet salva um colega de escola e este diz que se ia masturbar a pensar nela nessa noite...
Apesar de já ser de 2003, só este ano é que joguei este jogo. E que fantástico jogo de estratégia que é. Ao contrário de em outros RTS, em Blitzkrieg não podem construir bases ou gerar mais tropas. É-vos dado um punhado de tropas no início de cada nível e necessitam de derrotar as tropas inimigas somente com elas. Isto leva a que sejam mais cautelosos em avançar e em aprenderem a preparar emboscadas, já que na maioria das vezes estão em inferioridade numérica. As táticas de zerg não resultam neste jogo, mas ficam com um grande sentimento de satisfação quando conseguem derrotar os inimigos com as poucas tropas disponíveis.
O que mais há para dizer sobre este jogo que não tenha sido já dito? The Last of Us é, a meu ver, sem dúvida o melhor jogo da PS3, curiosamente lançado no canto do cisne desta. A jogabilidade é excelente e os gráficos são dos melhores na PS3, mas onde este jogo realmente brilha é na sua história. Joel e Ellie são um dos melhores pares (não românticos) já vistos na história dos videojogos e os eventos pelos quais passam no jogo estão, falando deste tipo de universos, ao nível narrativo de The Walking Dead ou The Road. Definitivamente uma das melhores narrativas em termos de cenários apocalípticos.
Sim, Lollipop Chainsaw é um jogo cheio de defeitos, mas é dos jogos mais cómicos e over-the-top que já joguei. O estilo do jogo é similar aos filmes sexploitation grindhouse, com muito sangue e sexo à mistura. O jogo nunca se leva a si próprio a sério, desde a maneira como recuperam saúde (consumindo os chupa-chupas que a protagonista adora), aos ataques especiais com a motosserra que liberta arcos-íris enquanto decepa todos os zombies à sua volta; ou como quando baixam a câmara de jogo de mais e a protagonista baixa a saia com as mãos para que não lhe vejam as cuecas ou Juliet salva um colega de escola e este diz que se ia masturbar a pensar nela nessa noite...
Apesar de já ser de 2003, só este ano é que joguei este jogo. E que fantástico jogo de estratégia que é. Ao contrário de em outros RTS, em Blitzkrieg não podem construir bases ou gerar mais tropas. É-vos dado um punhado de tropas no início de cada nível e necessitam de derrotar as tropas inimigas somente com elas. Isto leva a que sejam mais cautelosos em avançar e em aprenderem a preparar emboscadas, já que na maioria das vezes estão em inferioridade numérica. As táticas de zerg não resultam neste jogo, mas ficam com um grande sentimento de satisfação quando conseguem derrotar os inimigos com as poucas tropas disponíveis.
BLINDSNAKE
Metal Gear Solid V: The Phantom Pain pode não ser o jogo que todos os fãs da série queriam, mas não deixa de ser uma experiência a todos os níveis extraordinária. Um jogo que assenta as suas bases no lore de Metal Gear mas que procura centralizar toda a experiência numa liberdade total a nível de jogabilidade. Ainda que mais espaçadamente do que o normal, é possível discernir os traços da genialidade a que a série nos habituou. MGSV é a carta de despedida do criador da série (Kojima). É ainda a última oportunidade de vivenciar esta série como resultado da mente do seu criador.
Max Payne 3 é um jogo que se torna melhor com o avançar do tempo. A minha primeira experiência não me deixou explorar todas as suas potencialidades pois ainda me encontrava preso ao estilismo dos dois primeiros jogos. Mas vários anos após o seu lançamento foi possível observar todas as suas qualidades: gráficos de qualidade, jogabilidade apurada e uma narrativa agressiva mas consistente. Um Max Payne diferente dos títulos originais a nível visual, mas similar no espírito. Um jogo de grande qualidade e com muitos insultos em português… A não perder.
Enslaved: Odyssey to the West é um jogo diferente. Uma jogabilidade repetitiva, uma história simples e apenas três personagens com que interagir em todo o jogo. Então porquê um dos melhores títulos que tive o prazer de jogar este ano? Porque um jogo é mais do que a sua jogabilidade ou a sua história, é também aquilo que nos transmite, que nos faz sentir. Enslaved mostra-nos o amor nas suas diferentes fases, de uma forma simples mas com uma humildade tremenda. Só tem três personagens mas todas elas são emblemáticas, cada uma com características muito próprias. Perde um pouco a nível de jogabilidade pois é repetitiva, mas quem consegue pôr-se na pele do protagonista facilmente coloca esse fator para segundo plano.
DEVILMAYGTA
The Last of Us é, na minha opinião, o melhor exclusivo que a Sony alguma vez fez. Tem uma história envolvente, um mundo bem desenhado, um ambiente espetacular e é uma experiência única. Resumidamente, um jogo único, obrigatório para quem tem PS3 (ou PS4).
Baseado no Velho Oeste, trazido pela Rockstar Games, Red Dead Redemption é um jogo diferente do habitual: um jogo com uma história bem desenvolvida e com personagens carismáticas, sendo também um excelente sandbox. Um exclusivo das consolas obrigatório de se jogar.
Spec Ops: The Line é um third-person shooter sobre a guerra com uma excelente e poderosa história, uma história que vos irá marcar em variados aspetos, uma história que mostra o que a guerra pode fazer a uma pessoa com uma mente sã.
The Last of Us é, na minha opinião, o melhor exclusivo que a Sony alguma vez fez. Tem uma história envolvente, um mundo bem desenhado, um ambiente espetacular e é uma experiência única. Resumidamente, um jogo único, obrigatório para quem tem PS3 (ou PS4).
Baseado no Velho Oeste, trazido pela Rockstar Games, Red Dead Redemption é um jogo diferente do habitual: um jogo com uma história bem desenvolvida e com personagens carismáticas, sendo também um excelente sandbox. Um exclusivo das consolas obrigatório de se jogar.
Spec Ops: The Line é um third-person shooter sobre a guerra com uma excelente e poderosa história, uma história que vos irá marcar em variados aspetos, uma história que mostra o que a guerra pode fazer a uma pessoa com uma mente sã.
ELEKTROSPEKTRUS
Um jogo que retrata a guerra como nenhum outro, Valiant Hearts: The Great War é uma pérola no catálogo da Ubisoft. A Primeira Grande Guerra é o tema do jogo e a narrativa bem construída e ritmada é uma reflexão extraordinária deste acontecimento negro da História. Com pequenos toques de humor na aventura, uma jogabilidade variada, uma banda sonora e sonoplastia muito boas e uma base histórica factual muito interessante e imersiva, este é um dos melhores jogos que joguei em 2015.
Se há um jogo que mistura furtividade com ação e elementos RPG na perfeição é Deus Ex: Human Revolution. O título da Square Enix é refinado e mostra a essência dos videojogos como poucos, onde a liberdade é o centro da jogabilidade, que já de si é variada e requer estratégia. Pessoalmente, foi um jogo que me garantiu satisfação ao jogá-lo como poucos — a sua suavidade, causada em grande parte pela excelência nos menus e HUD, é um exemplo para a indústria.
Só em 2015 tive a oportunidade de jogar Metal Gear Solid, um dos maiores clássicos da indústria. Hideo Kojima mostrou como se faz um jogo e com muito prazer absorvi a sua arte. Um dos melhores jogos de sempre, que qualquer verdadeiro fã de videojogos deverá jogar.
JACKHITMAN
A história principal de Pillars of Eternity pode nem ser a melhor, mas é entregada de maneira fantástica, com um estilo de escrita que procura transportar o jogador para o mundo de jogo da forma mais imersiva possível. Qualquer RPG que se preze conta também com companheiros memoráveis e um montão de quests secundários que vão além do "mata X disto e volta", e aí Pillars of Eternity impressiona, com a Obsidian a mostrar o absoluto domínio na hora de criar um RPG de grande calibre, com companheiros com que nos verdadeiramente relacionamos e com um mundo surpreendentemente vivo e interativo (e num RPG isométrico). Para tentar fazer a homenagem a Baldur's Gate e Icewind Dale mais evidente, o jogo deixa também de parte o conceito de "handholding", obrigando o jogador a prestar atenção a detalhes mais pequenos da jogabilidade, como o subir de nível ou o escolher da raça e classe da personagem. Um jogo que adorei e de que espero ver mais no futuro.
Hotline Miami 2: Wrong Number pode nem ter chegado ao nível do original, muito por culpa da falta do fator surpresa que o original teve, mas continua a ser um excelente jogo, todo ele criado a pensar nos fãs. A história em WN está muito mais presente e é mais fácil de acompanhar, apesar de esta vez termos acesso a um grande número de personagens diferentes. Cada personagem tem uma história separada que à medida que nos vamos aproximando do final se vai encontrando com as outras, respondendo assim a algumas das questões deixadas por Hotline Miami. A jogabilidade mantém-se, tendo recebido a adição de habilidades especiais para cada personagem (substituindo assim as máscaras). Realmente não pedia mais do que isto ao jogo. Pode até nem ter sido um dos melhores jogos que joguei em 2015, mas foi sem dúvida dos meus favoritos, devido provavelmente ao amor que tenho pelo original e ao respeito que sinto para com os criadores. Só espero que o final não tenha sido uma piada cruel e que um terceiro título da saga veja a luz do dia...
The Banner Saga apanhou-me completamente desprevenido. Se sempre tinha admirado o jogo pela direção de arte absolutamente incrível, não fazia ideia do quão tocante a narrativa do jogo verdadeiramente era. Um jogo cuja escrita denota uma paixão óbvia dos produtores pelo trabalho que estavam a realizar, é impossível não ficarmos tocados pela gente que vamos encontrar na nossa viagem por montanhas e estepes de um mundo inspirado pela história e mitologia víquingue e não sermos afetados pelas atribulações que passam. Quanto à jogabilidade, espera--vos um TRPG com combate por turnos num tabuleiro divido em quadrados com alguma profundidade. A jogabilidade é extremamente competente e fará as delícias dos fãs do género sem deixar de ser acessível a jogadores inexperientes. A modo de "metajogo" temos também de saber equilibrar as necessidades da caravana que lideramos ao longo de todo o jogo. Compramos mantimentos ou equipamento? Arriscamo-nos a parar para acampar ou forçamos a marcha? Estas decisões afetam o moral das pessoas e varl (gigantes com cornos) que nos seguem e podem afetar o modo como a história se desenrola. Um jogo que me apaixonou completamente e que não conseguia deixar de jogar, que me deixou completamente abalado ao acabar de forma tão súbita como o fez. De forma súbita mas maravilhosa...
A história principal de Pillars of Eternity pode nem ser a melhor, mas é entregada de maneira fantástica, com um estilo de escrita que procura transportar o jogador para o mundo de jogo da forma mais imersiva possível. Qualquer RPG que se preze conta também com companheiros memoráveis e um montão de quests secundários que vão além do "mata X disto e volta", e aí Pillars of Eternity impressiona, com a Obsidian a mostrar o absoluto domínio na hora de criar um RPG de grande calibre, com companheiros com que nos verdadeiramente relacionamos e com um mundo surpreendentemente vivo e interativo (e num RPG isométrico). Para tentar fazer a homenagem a Baldur's Gate e Icewind Dale mais evidente, o jogo deixa também de parte o conceito de "handholding", obrigando o jogador a prestar atenção a detalhes mais pequenos da jogabilidade, como o subir de nível ou o escolher da raça e classe da personagem. Um jogo que adorei e de que espero ver mais no futuro.
Hotline Miami 2: Wrong Number pode nem ter chegado ao nível do original, muito por culpa da falta do fator surpresa que o original teve, mas continua a ser um excelente jogo, todo ele criado a pensar nos fãs. A história em WN está muito mais presente e é mais fácil de acompanhar, apesar de esta vez termos acesso a um grande número de personagens diferentes. Cada personagem tem uma história separada que à medida que nos vamos aproximando do final se vai encontrando com as outras, respondendo assim a algumas das questões deixadas por Hotline Miami. A jogabilidade mantém-se, tendo recebido a adição de habilidades especiais para cada personagem (substituindo assim as máscaras). Realmente não pedia mais do que isto ao jogo. Pode até nem ter sido um dos melhores jogos que joguei em 2015, mas foi sem dúvida dos meus favoritos, devido provavelmente ao amor que tenho pelo original e ao respeito que sinto para com os criadores. Só espero que o final não tenha sido uma piada cruel e que um terceiro título da saga veja a luz do dia...
The Banner Saga apanhou-me completamente desprevenido. Se sempre tinha admirado o jogo pela direção de arte absolutamente incrível, não fazia ideia do quão tocante a narrativa do jogo verdadeiramente era. Um jogo cuja escrita denota uma paixão óbvia dos produtores pelo trabalho que estavam a realizar, é impossível não ficarmos tocados pela gente que vamos encontrar na nossa viagem por montanhas e estepes de um mundo inspirado pela história e mitologia víquingue e não sermos afetados pelas atribulações que passam. Quanto à jogabilidade, espera--vos um TRPG com combate por turnos num tabuleiro divido em quadrados com alguma profundidade. A jogabilidade é extremamente competente e fará as delícias dos fãs do género sem deixar de ser acessível a jogadores inexperientes. A modo de "metajogo" temos também de saber equilibrar as necessidades da caravana que lideramos ao longo de todo o jogo. Compramos mantimentos ou equipamento? Arriscamo-nos a parar para acampar ou forçamos a marcha? Estas decisões afetam o moral das pessoas e varl (gigantes com cornos) que nos seguem e podem afetar o modo como a história se desenrola. Um jogo que me apaixonou completamente e que não conseguia deixar de jogar, que me deixou completamente abalado ao acabar de forma tão súbita como o fez. De forma súbita mas maravilhosa...
PEMY
Este ano, com o lançamento de Fallout 4, decidi finalmente experimentar a série e ver por mim mesmo quais as razões de tanta gente dizer maravilhas destes jogos. Fallout 3 foi o jogo que escolhi para entrar na série, e agora que já o joguei posso dizer que lamento... lamento não ter jogado isto mais cedo! É um jogo com um mundo fantástico, com uma capacidade imersiva estupenda que nos deixa, literalmente, agarrados ao jogo durante horas. Tem uma boa história, nada de fantástico, na minha opinião, mas não deixa de ser uma boa e sólida história. Os sidequests são muito bons, com histórias interessantes, e é engraçado tentar resolver os conflitos com discurso ou simplesmente matando tudo e todos! A banda sonora é das melhores que já foram feitas para um videojogo. Conseguiram arranjar músicas que nos deixam nostálgicos por uma época em que nem sequer vivemos, e isso acho algo incrível. Se ainda não jogaram Fallout 3, não percam muito mais tempo e façam-no!
Graças ao site HumbleBundle, tive a oportunidade de comprar a um excelente preço uma colectânea de jogos da saga Star Wars, da qual sou grande fã! Entre alguns destes jogos, decidi experimentar Star Wars Jedi Knight II: Jedi Outcast e acertei na muche! Um excelente jogo, com uma excelente jogabilidade, excelente som, excelente tudo! Totalmente um dos meus jogos preferidos de sempre. Consegue realmente transportar-nos para o universo Star Wars, contado-nos um pouco da história de Kyle Katarn, um mercenário descendente de Jedis que anteriormente tinha cortado os laços com a Força por quase ter sucumbido ao Lado Negro, mas agora terá de recuperar esses laços com a Força para que possa salvar Jan Ors, sua colega, das mão do Lord Sith Desann. O jogo conta ainda com a participação dos atores da trilogia original que dão voz e cara às suas personagens no jogo. A jogabilidade tem algo de interessante. A partir do momento que recebemos o sabre de luz, podemos alternar entre este e uma metralhadora laser ou outra arma que encontramos ao longo do jogo. O combate com o sabre de luz é muito intuitivo e divertido a partir do momento que lhe apanhamos o jeito. É também possível usar os poderes da Força, como o truque da mente, raios de energia, entre outros. Se são fãs de Star Wars este jogo é daqueles obrigatórios!
Em 2015 finalmente decidi adquirir The Last of Us para a PS3 — e não me arrependi. Um jogo com uma história excelente, gráficos fantásticos e trabalho de vozes muito bom! Ellie e Joel são duas personagens que nos conseguem cativar bastante e fazer que sintamos que estamos na pele deles, mas sendo o jogo em 3.ª pessoa. O aspeto de sobrevivência do jogo, com a necessidade de apanhar recursos para que possamos melhorar armas, criar bombas ou outros utensílios necessários para sobreviver estão muito bem implementados e obriga-nos a planear muito bem o que devemos gastar e onde. Mais um jogo obrigatório!
TIAGOZAK
Decorria o mês de julho quando Star Wars: Knights of the Old Republic II: The Sith Lords, um RPG de 2004 desenvolvido pela Obsidian e sequela de Star Wars: Knights of the Old Republic, desenvolvido pela BioWare, foi presenteado com um patch que otimizava o jogo para sistemas modernos e com Steamworks integrado. Eu, sendo um fã da prequela, sempre me arrependi de nunca ter jogado este título, portanto tomei este patch como uma dica para o fazer de vez, e tenho a admitir que fiquei muito surpreendido. O jogo em si apresenta uma história insólita, que aparentemente muito pouco tem a ver com a do anterior mas que se relaciona com este a um nível muito profundo. Apresentando novamente locais e planetas memoráveis e um sistema de RPG complexo e competente, foi um jogo que me ficou na memória e me fez voltar novamente ao universo de Star Wars, abrindo-me o apetite para o novo filme que estreou recentemente. Apesar de ter alguns problemas, principalmente bugs e certos plot holes, ambos fruto do lançamento precoce do jogo, Knights of the Old Republic II foi, sem dúvida, o meu jogo favorito dos que joguei este ano.
Tenho a admitir que tive o jogo apenas dois meses após o seu lançamento em 2014, mas só este ano é que o tomei a sério e acabei-o três vezes. Longe da experiência hardcore que prometia ser, mas mesmo assim desafiante o suficiente para me manter agarrado ao ecrã, Dark Souls II proporcionou-me muitas horas de entretenimento. Apesar de possuir vários altos e baixos, é um jogo globalmente bom e que serve de porta de entrada ao resto da série Souls. De destacar a arte e os visuais do mundo e das personagens.
Joguei os dois primeiros Mass Effect mais ou menos quando Mass Effect 3 saiu e fiquei-me por aí. Três anos esperei por jogar o tão aguardado final da trilogia e ver se se justificava toda a polémica que rodeava o seu final. Infelizmente, tais polémicas tinham razão de ser. Apesar dos seus inúmeros problemas, nomeadamente a nível de história, ME3 foi uma experiência agridoce. Muito desapontante nuns aspetos, mas também brilhante noutros. Foi um jogo memorável, não pelas melhores razões mas de qualquer das formas memorável, e como tal decidi destacá--lo nesta lista. Afinal, trata-se do final de uma das melhores trilogias de videojogos e o fim de três anos de espera.
Decorria o mês de julho quando Star Wars: Knights of the Old Republic II: The Sith Lords, um RPG de 2004 desenvolvido pela Obsidian e sequela de Star Wars: Knights of the Old Republic, desenvolvido pela BioWare, foi presenteado com um patch que otimizava o jogo para sistemas modernos e com Steamworks integrado. Eu, sendo um fã da prequela, sempre me arrependi de nunca ter jogado este título, portanto tomei este patch como uma dica para o fazer de vez, e tenho a admitir que fiquei muito surpreendido. O jogo em si apresenta uma história insólita, que aparentemente muito pouco tem a ver com a do anterior mas que se relaciona com este a um nível muito profundo. Apresentando novamente locais e planetas memoráveis e um sistema de RPG complexo e competente, foi um jogo que me ficou na memória e me fez voltar novamente ao universo de Star Wars, abrindo-me o apetite para o novo filme que estreou recentemente. Apesar de ter alguns problemas, principalmente bugs e certos plot holes, ambos fruto do lançamento precoce do jogo, Knights of the Old Republic II foi, sem dúvida, o meu jogo favorito dos que joguei este ano.
Tenho a admitir que tive o jogo apenas dois meses após o seu lançamento em 2014, mas só este ano é que o tomei a sério e acabei-o três vezes. Longe da experiência hardcore que prometia ser, mas mesmo assim desafiante o suficiente para me manter agarrado ao ecrã, Dark Souls II proporcionou-me muitas horas de entretenimento. Apesar de possuir vários altos e baixos, é um jogo globalmente bom e que serve de porta de entrada ao resto da série Souls. De destacar a arte e os visuais do mundo e das personagens.
Joguei os dois primeiros Mass Effect mais ou menos quando Mass Effect 3 saiu e fiquei-me por aí. Três anos esperei por jogar o tão aguardado final da trilogia e ver se se justificava toda a polémica que rodeava o seu final. Infelizmente, tais polémicas tinham razão de ser. Apesar dos seus inúmeros problemas, nomeadamente a nível de história, ME3 foi uma experiência agridoce. Muito desapontante nuns aspetos, mas também brilhante noutros. Foi um jogo memorável, não pelas melhores razões mas de qualquer das formas memorável, e como tal decidi destacá--lo nesta lista. Afinal, trata-se do final de uma das melhores trilogias de videojogos e o fim de três anos de espera.
SONICRAIDER
A Sega sempre foi reconhecida pela enorme qualidade dos seus jogos de arcada, com destaque para os de corridas. Depois do estrondoso sucesso do lendário Daytona USA de Yu Suzuki e da sua equipa da AM2 em 1994, nas máquinas Model2, a companhia japonesa manteve o prego a fundo com Sega Rally Championship da AM5, criado por Tetsuya Mizuguchi. Para mim, que cheguei tarde a esta indústria, este foi o meu primeiro videojogo e mantém-se até hoje como um dos meus favoritos, sendo também considerado um dos melhores jogos de corridas de sempre. A jogabilidade é absolutamente soberba, permitindo um controlo total sobre os veículos. São evidentes as diferenças entre os pisos onde conduzimos, a banda sonora é muito boa, somos acompanhados pela voz do navegador e, ao contrário de Daytona USA, o port para a Saturn feito pela AM3 está muito bem conseguido. Infelizmente, tem apenas dois carros e três circuitos disponíveis à partida, como é comum em jogos arcade mais antigos, onde o objetivo é repetir sempre o mesmo e melhorar os tempos, e isso poderá afastar os jogadores mais novos, mas a qualidade deste jogo deverá dar vontade de fazer mais uma voltinha. O jogo é fácil de encontrar usado e é barato. Podem também encontrar, talvez até nova, a versão de PC. Em alternativa, juntem uns trocos e vão um salão de jogos, se ainda conseguirem encontrar um, e joguem a versão original, que é a melhor.
Don’t Look Back tem um aspeto retro e mistura ação com plataformas. Inspirado na mitologia grega, mais especificamente na lenda de Orfeu e Eurídice, o jogo tem como objetivo o resgate da nossa falecida amada do submundo, sendo para isso necessário saltar e disparar através de várias cavernas, eliminando ou escapando a inimigos. O jogo é bastante curto, podendo ser terminado em menos de cinco minutos por jogadores experientes, mas terão de praticar muito até atingirem esse nível de perícia devido à elevada dificuldade. Os enormes pixéis que compõem os cenários e personagens remetem-nos para o grafismo da Atari 2600 e é incrível como o criador conseguiu transmitir uma atmosfera tão carregada de tristeza e solidão usando apenas este estilo gráfico e a bela banda sonora composta por quatro curtas músicas. O jogo é gratuito e a versão de PC foi lançada em vários sítios que disponibilizam jogos em Flash como este, mas deem uma vista de olhos ao blog de Terry Cavangh em http://distractionware.com/blog/, onde podem encontrar todos os jogos deste produtor.
Super Hexagon, um dos melhores jogos de 2012. Depois da participação na game jam Pirate Kart V no início de 2012 com Hexagon (podem jogar aqui: http://terrycavanaghgames.com/hexagon/), o projeto evoluiu para um jogo de maior dimensão. Uma obra minimalista construída pensando primeiro nas mecânicas de jogo, usa-se apenas dois botões para controlar uma seta que gira em torno de um hexágono (que se pode transformar em pentágono ou quadrado) de forma a evitar as linhas que se aproximam deste. O conceito é simples e genial, mas o nível de dificuldade é muito elevado, por isso quem pensa que este é apenas mais um jogo casual para telemóvel desengane-se, pois são necessárias horas de prática para atingir um bom nível de desempenho (até o nível de dificuldade mais baixo é o Hard). O visual é simples mas eficaz e até hipnótico, a jogabilidade é, na minha opinião, perfeita e a banda sonora chiptune é também muito boa, estando a cargo da DJ Chipzel. O jogo foi finalista do Independent Games Festival de 2013 e pode ser encontrado a um preço acessível. Uma compra obrigatória.
Já jogaram estes jogos? E quais os melhores jogos que jogaram em 2015? Comentem e deixem-nos saber!