A 15 de agosto de 1945 o império do Japão, depois de quatro anos de guerra, anuncia a sua rendição. Sendo a última força do Eixo ainda em combate, este ato significou o fim do maior conflito da história da humanidade.
No entanto, a rendição formal apenas ocorreu a 2 de setembro de 1945, exatamente seis anos e um dia depois do início da guerra, a 1 de setembro de 1939 com a invasão da Polónia por parte da Alemanha Nazi.
De forma a marcar os 70 anos do fim desta guerra, trazemos uma lista de alguns dos melhores jogos de estratégia e ação referentes a este evento.
No entanto, a rendição formal apenas ocorreu a 2 de setembro de 1945, exatamente seis anos e um dia depois do início da guerra, a 1 de setembro de 1939 com a invasão da Polónia por parte da Alemanha Nazi.
De forma a marcar os 70 anos do fim desta guerra, trazemos uma lista de alguns dos melhores jogos de estratégia e ação referentes a este evento.
Jogos de estratégia
Company of Heroes
Company of Heroes tornou-se um clássico do género no momento em que chegou às lojas. Adorado pela crítica especializada e pelos jogadores, CoH e as suas expansões oferecem excelentes campanhas e um modo multijogador super equilibrado que nove anos depois ainda conta com uma comunidade de jogadores decente.
O jogo foca-se apenas na frente oeste dos combates na Europa, contando então com os exércitos americano e britânico num lado e diferentes exércitos (2) das forças alemãs do outro. O jogo base no entanto conta apenas com as forças americanas e a Wehrmacht.
A base da jogabilidade tem um pouco de base building mas foca-se no controlo direto das unidades e na captura de diferentes pontos de controlo espalhados pelo mapa, pontos que nos dão os recursos que precisamos com o passar do tempo.
A nível de unidades podem contar com vários tipos de carros de combate e muitos tipos de unidades de infantaria, que controlamos por esquadrões. Estes esquadrões podem (e devem) ser mantidos vivos para ganharem níveis e tornarem-se mais eficazes, pelo que o uso do sistema de cobertura e retiradas estratégicas são importantes para o jogo.
Em 2013 saiu a sequela, Company of Heroes 2, desta vez focado na luta entre os alemães e russos. Mantém as mesmas bases do original e adiciona um sistema de frio/neve que afeta o movimento da unidades e lhes pode causar a morte. Com as expansões foram adicionados os exércitos americanos e o Oberkommando Oeste, e em breve as forças inglesas também farão parte do jogo.
O jogo foca-se apenas na frente oeste dos combates na Europa, contando então com os exércitos americano e britânico num lado e diferentes exércitos (2) das forças alemãs do outro. O jogo base no entanto conta apenas com as forças americanas e a Wehrmacht.
A base da jogabilidade tem um pouco de base building mas foca-se no controlo direto das unidades e na captura de diferentes pontos de controlo espalhados pelo mapa, pontos que nos dão os recursos que precisamos com o passar do tempo.
A nível de unidades podem contar com vários tipos de carros de combate e muitos tipos de unidades de infantaria, que controlamos por esquadrões. Estes esquadrões podem (e devem) ser mantidos vivos para ganharem níveis e tornarem-se mais eficazes, pelo que o uso do sistema de cobertura e retiradas estratégicas são importantes para o jogo.
Em 2013 saiu a sequela, Company of Heroes 2, desta vez focado na luta entre os alemães e russos. Mantém as mesmas bases do original e adiciona um sistema de frio/neve que afeta o movimento da unidades e lhes pode causar a morte. Com as expansões foram adicionados os exércitos americanos e o Oberkommando Oeste, e em breve as forças inglesas também farão parte do jogo.
Men of War
A série Men of War tem a mesma base de jogabilidade da série Company of Heroes: capturar os diferentes pontos de controlo espalhados pelo mapa. Falta a construção de bases, substituída por um sistema de micro gestão bastante completo e complexo. Podemos controlar as unidades de forma direta (como se fosse um jogo de ação quase), temos acesso aos inventários de cada uma, temos de ter atenção à munição que cada uma tem disponível, etc...
Em Men of War: Assault Squad 2, o jogo mais recente da série, podem contar com muito conteúdo: as cinco fações mais importantes da guerra (Alemanha, E.U.A., Reino Unido, Rússia e Japão) que poderão controlar em 40 missões single player ou contra outros jogadores em qualquer dos 65 mapas disponíveis.
Se procuram um RTS da Segunda Guerra Mundial mais complexo que CoH qualquer dos jogos de MoW fará as vossas delicias. Da mesma companhia (e dentro do mesmo género e tema) têm também Faces of War ou Soldiers: Heroes of World War 2, jogos também altamente recomendados.
Tenham só cuidado para não virarem os carros de combate ao conduzi-los...
Em Men of War: Assault Squad 2, o jogo mais recente da série, podem contar com muito conteúdo: as cinco fações mais importantes da guerra (Alemanha, E.U.A., Reino Unido, Rússia e Japão) que poderão controlar em 40 missões single player ou contra outros jogadores em qualquer dos 65 mapas disponíveis.
Se procuram um RTS da Segunda Guerra Mundial mais complexo que CoH qualquer dos jogos de MoW fará as vossas delicias. Da mesma companhia (e dentro do mesmo género e tema) têm também Faces of War ou Soldiers: Heroes of World War 2, jogos também altamente recomendados.
Tenham só cuidado para não virarem os carros de combate ao conduzi-los...
Blitzkrieg
Este famoso RTS isométrico viu a luz do dia em 2003. Contrariamente ao que era costume em jogos deste estilo na época, não contava com qualquer tipo de construção de bases para além da construção de trincheiras e pontes. Focava-se antes em planear ao detalhe todos os nossos movimentos, pois apenas temos acesso às unidades que nos são dadas no início da partida.
As batalhas presentes na campanha do jogo procuram ser realistas e fiéis a batalhas reais da guerra, podendo nós controlar as forças aliadas (E.U.A. ou Sovietes) ou os Alemães, contando com uma quantidade enorme de veículos e unidades de infantaria ao vosso dispor. Existem também vários add-ons e expansões, assim como um grande comunidade de modding, que doze anos depois continua muito ativa.
O segundo jogo da série saiu em 2005, incapaz de alcançar o nível e fama do original, mas oferecendo mais conteúdo e um motor de jogo melhorado. A base da jogabilidade manteve-se exatamente a mesma e conta ainda com um comunidade de modding ativa. Blitzkrieg 3 encontra-se no Steam em formato de Acesso Antecipado desde maio deste ano.
Podem ver análises a três dos jogos da série aqui no site, cortesia do Augustus Viriatus!
As batalhas presentes na campanha do jogo procuram ser realistas e fiéis a batalhas reais da guerra, podendo nós controlar as forças aliadas (E.U.A. ou Sovietes) ou os Alemães, contando com uma quantidade enorme de veículos e unidades de infantaria ao vosso dispor. Existem também vários add-ons e expansões, assim como um grande comunidade de modding, que doze anos depois continua muito ativa.
O segundo jogo da série saiu em 2005, incapaz de alcançar o nível e fama do original, mas oferecendo mais conteúdo e um motor de jogo melhorado. A base da jogabilidade manteve-se exatamente a mesma e conta ainda com um comunidade de modding ativa. Blitzkrieg 3 encontra-se no Steam em formato de Acesso Antecipado desde maio deste ano.
Podem ver análises a três dos jogos da série aqui no site, cortesia do Augustus Viriatus!
R.U.S.E.
R.U.S.E. oferece combates com uma escala impressionante com foco em carros de combate e artilharia. Os mapas são verdadeiramente gigantescos, mas o jogo deixa fazer zoom até estarmos junto às unidades, ou deixa- -nos ver desde fora de órbita (adquirindo neste caso o mapa a aparência de ser um mapa sobre uma mesa e as unidades fichas de jogo como se de Risco se tratassem).
A mecânica mais distinguida do jogo é o sistema de ruses (enganos), que são habilidades especiais que permitem esconder as nossas unidades ou edifícios em determinado sector ou então criar ofensivas falsas com carros de combate ou aviões de madeira para distrair o nosso adversário. É o jogo que disponibiliza o maior número de nações, contando com Alemanha, E.U.A., Reino Unido, França, Itália, U.R.S.S. e Japão.
É uma excelente proposta, especialmente tendo em conta que se encontra também disponível para consolas (PS3 e Xbox 360), tendo o sistema de controlos sido adaptado de forma satisfatória ao comando. Se são jogadores de consola mas procuram uma entrada para o mundo dos jogos de estratégia, R.U.S.E. é o jogo indicado.
A mecânica mais distinguida do jogo é o sistema de ruses (enganos), que são habilidades especiais que permitem esconder as nossas unidades ou edifícios em determinado sector ou então criar ofensivas falsas com carros de combate ou aviões de madeira para distrair o nosso adversário. É o jogo que disponibiliza o maior número de nações, contando com Alemanha, E.U.A., Reino Unido, França, Itália, U.R.S.S. e Japão.
É uma excelente proposta, especialmente tendo em conta que se encontra também disponível para consolas (PS3 e Xbox 360), tendo o sistema de controlos sido adaptado de forma satisfatória ao comando. Se são jogadores de consola mas procuram uma entrada para o mundo dos jogos de estratégia, R.U.S.E. é o jogo indicado.
Commandos
A "velhinha" série da Eidos pode não receber um novo título há mais de dez anos, mas Behind Enemy Lines (1998) continua a ser um marco do género. Para quem não conhece a série, controlamos um pequeno grupo de comandos (seis, se bem que o número presente em cada missão pode variar) a executar missões de alto risco que vão desde sabotagem a assassinatos. O jogo é apresentado em visão isométrica e passa-se em tempo real. É uma série desafiante e que oferece momentos de muita tensão.
Por: Jackhitman
First Person Shooters
Call of Duty
Enquanto que Call of Duty 2 e Call of Duty: World at War são os jogos mais conhecidos da série no que diz respeito à época considerada, optamos por escolher o primeiro Call of Duty muito pelo facto de ter sido um jogo inovador, tanto a nível de jogabilidade como de ambiente. Foi o primeiro jogo baseado na Segunda Guerra Mundial que ofereceu a hipótese de jogarmos como um soldado soviético, e a batalha em Estalinegrado permanece um dos momentos mais marcantes de toda a franquia Call of Duty.
Medal of Honor: Allied Assault
Medal of Honor, naquela altura, era um dos franchises de FPS mais bem sucedidos, e não é por qualquer razão que Allied Assault está nesta lista. Oferecendo uma miríade de missões dos Aliados, o jogo culmina no ataque aliado à Normandia no Dia D, fazendo lembrar filmes como O Resgate do Soldado Ryan. Um jogo muito bem executado e que mostrou o que era possível fazer com a temática da Segunda Grande Guerra, que até aí nunca tinha sido verdadeiramente valorizada.
Brothers in Arms: Road to Hill 30
Tratando-se do primeiro capítulo de uma trilogia, este FPS é desde logo diferente dos outros: trata-se de um FPS tático, em que tomamos o controlo de Matt Baker, um sargento parte de um regimento de paraquedistas em funções aquando da campanha aliada na Europa após o Dia D. Para além de termos de tomar um ritmo mais lento de modo a dar ordens aos diferentes esquadrões de soldados que comandamos, temos também uma história muito mais trabalhada e focada no elemento humano, até ao fim do jogo vão empatizar e conhecer todos os homens do vosso esquadrão e vão realmente preocupar-se pelo seu bem-estar, oferecendo isto uma complexidade ao ambiente de jogo que vai para além das habituais batalhas históricas.
RtH30 e a sua sequela Earned in Blood sofreram no entanto com a idade, sendo que a jogabilidade está hoje em dia bastante ultrapassada e quase intolerável... Contudo, Hell's Highway de 2008 reparou muitos dos problemas que os anteriores tinham e recomenda-se vivamente ainda hoje.
RtH30 e a sua sequela Earned in Blood sofreram no entanto com a idade, sendo que a jogabilidade está hoje em dia bastante ultrapassada e quase intolerável... Contudo, Hell's Highway de 2008 reparou muitos dos problemas que os anteriores tinham e recomenda-se vivamente ainda hoje.
Red Orchestra 2: Heroes of Stalingrad/Rising Storm
Vivam o inferno de Estalinegrado como nunca antes.
Nenhuma lista estaria completa sem a menção de um jogo online em que duas equipas de 32 pessoas, uma soviética e outra alemã, se embatem pelo controlo da cidade de Estalinegrado e arredores. Recriando múltiplas batalhas que aconteceram em Estalinegrado durante quase um ano (é considerada a maior e mais sangrenta batalha de sempre, com cifras que apontam para cerca de dois milhões de mortes), o jogo oferece um realismo acessível e uma complexidade confortável e competente. Enquanto que possui uma campanha apenas "para dizer que tem", o jogo brilha como um multijogador em que uma simples bala vinda de um sítio escondido (os mapas são gigantescos) pode acabar convosco, oferecendo uma imersão e sentimento de impotência único. Contem também com combates em carros de combate.
O jogo conta também com uma expansão, Rising Storm , que se foca nas batalhas entre americanos e japoneses no Pacífico. Tem batalhas famosas como Peleliu, Saipan e Iwo Jima.
Nenhuma lista estaria completa sem a menção de um jogo online em que duas equipas de 32 pessoas, uma soviética e outra alemã, se embatem pelo controlo da cidade de Estalinegrado e arredores. Recriando múltiplas batalhas que aconteceram em Estalinegrado durante quase um ano (é considerada a maior e mais sangrenta batalha de sempre, com cifras que apontam para cerca de dois milhões de mortes), o jogo oferece um realismo acessível e uma complexidade confortável e competente. Enquanto que possui uma campanha apenas "para dizer que tem", o jogo brilha como um multijogador em que uma simples bala vinda de um sítio escondido (os mapas são gigantescos) pode acabar convosco, oferecendo uma imersão e sentimento de impotência único. Contem também com combates em carros de combate.
O jogo conta também com uma expansão, Rising Storm , que se foca nas batalhas entre americanos e japoneses no Pacífico. Tem batalhas famosas como Peleliu, Saipan e Iwo Jima.
Wolfenstein: The New Order
Apesar de não ser um jogo limitado aos seis anos da guerra, mas sim um jogo que se passa num futuro alternativo em que os Nazis não foram derrotados, Wolfenstein: The New Order apresenta-se como sendo um dos melhores títulos da franquia e uma das melhores surpresas dos últimos anos. Pode ser apenas mera ficção, mas continua a ser um jogo da Segunda Guerra Mundial de alma e coração e que merece estar nesta lista. Se procuram algo alternativo e mais recente, The New Order é a vossa solução.
Por: Tiagozak